Audi A3 2.0T Quattro: devorando subidas
Confira como se comporta o novo hatch da marca alemã
Convenhamos, tração dianteira funcionava bem há 20 anos, quando os carros eram mais leves e os motores não tinham tanta potência. Hoje, os modelos obesos e potentes sofrem por terem apenas as rodas da frente tracionando, seja pelo do risco de girarem em falso ou por serem facilmente provocadas nas curvas, causando saídas de frente. Tente colocar algo com uma boa dose de potência nas famosas ladeiras de São Francisco, nos Estados Unidos, e tente – apenas tente – arrancar sem deixar os pneus dianteiros cantarem. Agora, faça isso na chuva, ou – altamente não recomendável – na neve.
A Audi resolveu esse problema transferindo uma parte da força do motor para o eixo traseiro e chamou esse sistema de Quattro. O A3 Sportback 2.0T (à venda no Brasil a partir de R$128.797), que nos parece um Golf GTi com a capota mais baixa, além de ter melhor acabamento, antes podia ser equipado com esse tipo de tração, no mercado norte-americano, apenas na versão 3.2, de seis cilindros. Mas agora passa a estar disponível com tração integral também na mais econômica opção 2.0 turbo, de 200 cavalos, e que pode ser equipada com câmbio seqüencial de dupla embreagem, o DSG (Direct Shift Gearbox).
O que também é novo no Audi A3 é a frente com faróis que contam com leds que ficam acessos durante o dia, servindo de alerta para os motoristas ao redor. Nos Estados Unidos, o A3 2.0T, completo, custa US$ 41.700. Mas, mesmo lotado e com carga máxima, você não vai ter problemas em enfrentar as ladeiras de São Francisco, nem ter os pneus da frente derretidos.
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