segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Piloto rapidinho

Sábado, fui com a Amarok para a Baixada Santista. Foi a primeira oportunidade que tive de andar com a picape no trânsito, já que da outra vez o teste ficou restrito à pista fechada de Tatuí (o teste saiu na Autoesporte de junho). O bate-e-volta serviu para eu confirmar a boa impressão que o carro deixou naquela ocasião. Ela é imponente e bela. Além disso, o conjunto mecânico me agradou bastante. O motor 2.0 biturbo a diesel (163 cv) é bom, idem para câmbio e suspensão. Na categoria, só ela tem controle de tração (opcional), e apenas ela conta com um dispositivo que impede a volta quando você sai em uma rampa (hill holder). Isso porque os freios permanecem acionados por três segundos depois que o motorista solta o pedal. Assim, dá tempo suficiente para que o condutor acelere o carro. Uma picape de duas toneladas voltando em um aclive não deve ser nada agradável, visto da perspectiva de quem está no veículo de trás.

Uma das poucas falhas que notei apareceu na descida de serra pela Imigrantes: como o limite de velocidade ali é de 80 km/h, costumo deixar a manutenção do ritmo por conta do controlador de velocidade. Particularmente, acho que aquele trecho poderia ter limite de 100 km/h (como ocorre na subida), mas essa é outra história. Acho até difícil manter um veículo a 80 km/h naquela reta, e aparentemente o controlador de velocidade da Amarok concorda comigo: regulei o sistema a 80 km/h e relaxei, mas por poucos instantes. Bem devagar, o ponteiro subiu para 85, 90, 95 e ia para 100 km/h. Freei, ajustei novamente para 80 km/h e mais uma vez a picape foi aumentando o ritmo por conta própria. Na Autoesporte, a gente adota o termo controlador de velocidade, e não “piloto automático”, como se vê com frequência por aí. Mas, no caso da Amarok, o termo “piloto” até que vai bem: o negócio dele é correr (ao menos na descida).

Desconfio que as duas toneladas do carro sejam demais para o controlador de velocidade. Por isso, em descida ele acaba não dando conta de segurar o ímpeto do veículo. Já questionei a VW. Quando a resposta chegar, atualizo a informação. Ah! A VW continua devendo o câmbio automático e o modelo de cabine simples, recém-apresentado na Alemanha, e que deve chegar aqui no primeiro semestre do ano que vem. O câmbio automático (imprescindível para um automóvel na faixa de R$ 120 mil, como é o caso desta Amarok Highline) fica para o segundo semestre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário