Tudo bem, também não vou me prender tanto ao desempenho do sedã, até porque concordo com a opinião do Daniel Messeder. É bem isso. Viajei de São Paulo a Salto (SP) com o Jetta 2.0, rodando a maior parte do trajeto pela rodovia dos Bandeirantes, e tive a mesma impressão. Só acrescento que para motoristas contidos (e com tempo), o conjunto motor e câmbio até que não deixa a desejar. Para os apressados, melhor realmente optar pela versão “vitaminada” do Volkswagen. Há consumidores e consumidores, nem para todos a performance é fundamental.
Falando sobre outros aspectos, o conjunto é muito interessante. Painel de instrumentos completo, incluindo computador de bordo eletrônico com teclas de seleção de funções no volante (onde também estão os botões que comandam o rádio/toca-discos), volante de boa empunhadura, sistema de áudio com tela sensível ao toque, banco com todas as regulagens possíveis – sim, tudo por meio de alavanca, mas esse conforto está lá.
Fica fácil encontrar a posição mais cômoda para dirigir, algo essencial para longas distâncias. O caminho também fica bem melhor por conta do sistema de som de altíssima qualidade e do ar-condicionado eletrônico. Ponto para o carro, sem dúvidas, mas realmente é um risco para a marca posicioná-lo nesse patamar de preço. Mais uma vez concordo com o Messeder.
Apesar do desempenho mediano, o Jetta 2.0 tem suas qualidades, mas seus rivais oferecem até mais por um custo menor, principalmente as marcas que ainda brigam para consolidar seu espaço em nosso mercado. A Volkswagen certamente sabe disso. Sendo assim, meu recado vai pro outro lado do balcão: consumidor, abra os olhos, há muitas opções interessantes nesse segmento além do VW!
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