Os trabalhadores da fábrica mexicana da Volkswagen ameaçaram entrar em greve, após terem rejeitado um novo contrato proposto pela empresa na semana passada.
O vínculo dos empregados com a montadora se encerra nesta quarta-feira, 18 de agosto. De acordo com o sindicato local, os funcionários exigem um aumento salarial de 7,6%, número este superior à inflação atual no México, que é de 3,64%. A VW teria oferecido um reajuste de 3,8% e a concessão de alguns benefícios. A proposta foi prontamente rejeitada na última terça-feira, 17 de agosto.
Segundo Consuelo Minutti, porta-voz da Volkswagen, o conselho administrativo da montadora e os representantes do sindicato estavam tentando chegar a um acordo em uma reunião que foi realizada na Cidade do México.
“O contrato (dos funcionários) vai expirar amanhã (hoje) se não houver um acordo entre as partes. Estamos produzindo 1.800 veículos por dia, e uma greve certamente atrapalharia nossos planos”, declarou.
A planta de Puebla é a única fábrica em operação na América do Norte (o parque fabril do Tennessee começará a operar em breve) e é a maior do continente, além de ser uma das maiores fábricas da VW no mundo.
Os carros produzidos no local abastecem o mercado doméstico e outras localidades, como Estados Unidos, Canadá e Brasil. Por aqui, os modelos Jetta, Bora e Beetle são importados diretamente do México.
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