segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dono de Jetta antigo avalia a nova geração do sedan



A padronização do design frontal da Volkswagen, a meu ver, tem efeito duvidoso. Depois de pegar o novo Jetta, emparelhei no trânsito com uma perua Spacefox e, sinceramente, deu a sensação de que é tudo a mesma coisa.

A queda do nível de acabamento no Jetta é perceptível. Há plásticos duros nas laterais e console, revestimento de couro de gosto duvidoso, falta de tampa sobre o acendedor de cigarros… Com relação ao pacote de equipamentos, a VW caprichou: volante multifuncional, teto solar, piloto automático, Park Assist (sistema de auxílio ao estacionamento), troca de marchas por paddle shift, um “gol” nesse quesito.

Externamente, também notei uma queda de nível de material em pequenos detalhes. O acabamento da lente do farol e pisca mostra as emendas do molde de injeção/extrusão do plástico (no meu Jetta, da geração anterior, isso é imperceptível). Na qualidade do plástico das lanternas traseiras, também dá para notar que é algo mais frágil e menos resistente. Achei a ponteira de escapamento com melhor acabamento na geração anterior.

Com relação ao conjunto mecânico, incontestável a diferença de potência. Acho que 50 cv de redução (170 cv do antigo Jetta para 120 desse) de fato farão falta nos momentos de apertar o pedal e despejar potência no asfalto – apesar do excelente câmbio de seis marchas, com trocas bem escalonadas e imperceptíveis.

Enfim, acho que para concorrer com Corolla, Civic e companhia, o Jetta é mais uma opção a avaliar. Pena esse motor, que a Volkswagen poderia ter calibrado melhor. Poderá ser peso importante na decisão dos compradores desse segmento.

Fonte: Blog Revista Auto Esporte

Um comentário:

  1. nao da pra comparar assim.

    comfortline é substituto do BORA
    highline é substituto do JETTA.

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