A Volkswagen pisou na bola ao oferecer apenas um ano de garantia para o Jetta. Tudo bem que para motor e câmbio, o prazo aumenta para três anos (também, pudera, já que o motor 2.0 do Bora é bastante confiável), mas pela qualidade de fabricação e pelo conjunto robusto do carro, acho o prazo conservador. Até porque, a maioria dos concorrentes oferecem um tempo maior e, afinal, o velho slogan da marca sempre foi “você conhece, você confia”, não? Então, fica difícil de entender como é que deixaram passar um detalhe tão importante.
Dirigindo o Jetta nas ruas cada vez mais esburacadas da capital paulista, é fácil notar a boa rigidez torcional da carroceria e a suspensão de projeto simples, mas eficiente e bem adaptada às más condições da grande maioria das vias públicas que temos no nosso Brasil. Podem dizer o que quiserem do motor 2.0 do Bora, mas não há como negar que, quando o assunto é torque em baixa rotação (o que é fundamental para ultrapassagens e enfrentar o trânsito do dia a dia), além de confiabilidade mecânica e baixo custo de manutenção,o velho e bom quatro cilindros derivado do AP 2000 faz bonito.
Os concorrentes vêm com recursos como duplo comando de válvulas, em alguns casos com variador de fase, mas será que, principalmente no caso dos modelos de marcas francesas, toda a parafernália mecânica e eletrônica resiste às condições que temos no país, inclusive ao combustível sujeito a adulterações absurdas? No próprio comparativo entre Jetta, 408 e Fluence da edição de abril de Autoesporte que está nas bancas, o Peugeot já mostrou “alguns baques um pouco além do aceitável em asfalto irregular” e, no Fluence, a regulagem dos faróis devia estar com “algum problema porque o facho estava muito baixo”. Isso porque eram carros novos, hein… Alô, Volkswagen, dava para dar três anos de garantia total para o Jetta, não?
Fonte: Revista Auto Esporte BLOG
Fonte: Revista Auto Esporte BLOG
Nenhum comentário:
Postar um comentário