Sem novidades estéticas, o Golf 1.6 se assemelha muito à atual versão de entrada Comfortline importada do México: tem faróis de dupla parábola com máscara escura, lanternas de lâmpadas comuns (sem LEDs) e rodas de liga aro 16″. A única diferença externa fica por conta da ausência do logotipo TSI na tampa traseira, em alusão ao motor 1.4 turbo com injeção direta.
No lugar do 1.4 TSI, que se tornará flex na versão nacional (chegando a 150 cv com etanol), o Golf de entrada vai trazer o mesmo motor EA-211 1.6 16V emprestado do Fox Pepper | Gol Rallye e Saveiro Cross, com até 120 cv de potência e 16,8 kgfm de torque. Diferentemente do Fox, no entanto, o Golf deverá usar câmbio manual de cinco marchas (como na Argentina), em vez da caixa de seis velocidades. Uma versão automática de seis marchas (mesma transmissão do Jetta 2.0 8V) também é especulada.
Com a nacionalização, espera-se também que o Golf ganhe uma inédita versão de entrada Trendline 1.6 na faixa dos R$ 70 mil (brigando com o Focus SE 1.6), lembrando que as versões 1.6 do VW terão a suspensão traseira simplificada, trocando o atual eixo multilink pelo convencional (e mais barato) eixo de torção. Hoje o Golf 1.4 TSI chega do México com preços a partir de R$ 75.080 na versão Comfortline manual de seis marchas e R$ 82.080 na DSG de dupla embreagem e sete velocidades. Mesmo após a produção brasileira do hatch, as versões GTI e Variant (perua) continuarão vindo importadas.
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