Volkswagen Amarok ganha seu tão esperado câmbio automático, exclusivo da topo de linha
Foram dois anos sendo "apedrejada" por não oferecer transmissão automática, ao mesmo tempo em que, ironicamente, era exaltada como detentora do conjunto mecânico mais moderno. Por R$ 135.990 – preço já anunciado anteriormente, sem que ela estivesse efetivamente à venda –, a picape da Volkswagen ganha seu tão esperado câmbio automático, e que cambio!, mas exclusivo somente versão topo de linha Highline.
Estive na Concessionária Volkswagen em Limeira, Comercial Germanica que ofereceu o automóvel para um breve teste pessoal, e confesso que a Picape me surpreendeu!
A chegada do câmbio automático exigiu uma reconfiguração da gama da picape, que agora é oferecida em nove versões: S cabine simples 4x2; S cabine simples 4x4; S cabine dupla 4x2; S cabine dupla 4x4; SE cabine simples 4x4; SE cabine dupla 4x4; Trendline (sempre com cabine dupla e 4x4); Highline manual; e Highline automática. Veja abaixo os preços que valem a partir deste mês de Abril
- Cabine simples 4x2 câmbio manual: R$ 80.990
- Cabine simples 4x4 câmbio manual: R$ 87.990
- Cabine simples SEcâmbio manual: R$ 95.490
- Cabine dupla 4x2 câmbio manual: R$ 91.490
- Cabine dupla 4x4 câmbio manual: R$ 95.490
- Cabine dupla SE câmbio manual: R$ 102.990
- Cabine dupla Trendline câmbio manual: R$ 114.490
- Cabine dupla Highline câmbio manual: R$ 129.490
- Cabine dupla Highline câmbio automático: R$ 135.990
Seu câmbio automático tem oito velocidades, enquanto as rivais ficam em seis marchas. Na esteira da nova transmissão vem uma reconfiguração do motor 2.0 biturbo (diesel), que agora salta dos atuais 163 cavalos para 180 cv. O torque também aumentou, para 42,8 kgfm (com câmbio manual, esse número fica em 40,8 kgfm). É interessante resaltar a baixa cilindrada da Volkswagen nesta motorização assim como a Nissa com um motor de apenas 2.5litros, a tecnologia empregada nestes conjuntos é referencia no mercado, trazendo baixa vibração, menor ruído e baixa emissão de poluente, sem falar em um menor consumo de combustível.
Segundo dados da marca, a Amarok automática chega aos 100 km/h em 10,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 179 km/h. O novo motor também permitiu expandir para 2.860 kg a capacidade de reboque. Ainda segundo a marca, o novo propulsor atende às novas normas do Proconve e deve ser abastecido com diesel do tipo S-50, que tem não 500, mas sim 50 partes por milhão (ppm) de enxofre.
Conforme a breve avaliação no automóvel, o trunfo dessa transmissão está na distância entre a primeira e a oitava marchas, sendo esta última configurada como “overdrive” ideal para uso em velocidades de cruzeiro.
De série, toda Amarok vem com airbag duplo, freios ABS, direção hidráulica, função off-road para o ABS e bloqueio eletrônico do diferencial (ELA). Nas versões Highline e Trendline, controle de estabilidade (ESP), controle automático de descida (HDC) e assistente para partida em subida (HSA) são opcionais, assim como rodas de 19 polegadas e rádio com GPS.
Câmbio automático da Amarok tem trocas precisas, sem trancos e rápidas, experimentei a Amarok automática em estrada de asfalto e terra de chão batido em Limeira/SP, por cerca de 100 km. Quando lançou a picape, a Volkswagen já prometia uma transmissão automática para o futuro, alegando que esta ainda passava por desenvolvimento. A longa espera, no entanto, compensou. Mesmo ao meu ponto de vista ter queimado o filme do carro que falando em parte técnica é um show, o cambio veio para dar uma animada nas vendas, até porque concorrentes novas e fortes chegaram, sito nova S10 e Nova ranger que está por vir.
Não só as duas marchas adicionais são uma grande vantagem sobre os concorrentes, mas também o funcionamento do conjunto. As trocas são precisas, sem trancos e muito rápidas – como câmbio de nenhuma picape consegue fazer. Lembra, muito o dinamismo do câmbio de dupla embreagem de Jetta e Passat. De quebra, o condutor pode escolher, além do modo automático, as opções S de Esportiva e manual. Dá para encarar terrenos tortuosos com a Amarok tranquilamente: não só pela sua valentia, como também pela simplicidade em acionar os modos de tração, apertando um simples botão.
Interior peca pela simpliscidade!
Complásticos sem refinamento por toda parte, a impressão que se tem até pelas saidas de ar é que estamos dentro de Gol G4 Melhorado, o painel é muito rígido, embora sem rebarbas e com excelente acabamento, mas peca pela sensação que ele traz aos ocupantes de certa pobreza. Isso não significa, porém, que seja ruim ou de má qualidade. Ao contrário: a Amarok possui bancos confortáveis, ergonomia impecável e construção esmerada tornam o ambiente confortável, porém deveria ter no mínimo a sensação que se tem dentro de um novo Fox, com material rígido também, porém mais refinado ao olhos, é exatamente o que a Chevrolet fez com a Nova S10, o interior simples mas com aspecto rico aos olhos como o Agile.
O espaço atrás não é tão bom quanto o da frente: falta área para as pernas no caso de passageiros mais altos. E o banco, como em toda picape, fica baixo em relação ao assoalho, mesmo assim na minha opnião é a que melhor acomoda os passageiros em seu segmento.
Falando em construção de chassi e rigidêz, técnologia de conjunto e robustez não tenha duvidas em levar a Amarock. Já fui vendedor Volkswagen mas sempre gosto de ser realista... quanto à acabamento e presença meu amigo... dá uma olhadinha na S10 que dá um show, trazendo apliques cromados que fazem muito bem à uma picape, uma sensação de requinte maior em acabamento (pelo menos visual eu falo) e na minha opnião um design que dá um show... embora são consumidores diferentes, a Amarok penso eu que é robusta demais, basta reparar em seus farois, para lamas e vc verá que ela tem a intenção de transmitir força, robustes, inquebrável... porém as concorrentes mesmo não tendo este toque robusto dela, traz detalhes que valorizam o conjunto principalmente aos olhos... Quer comprar Emocionalmente... vá de S10... Racionalmente vai de Amarok!
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