quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Volkswagen / Novo Jetta
O segmento de sedãs médios é um dos mais agitados do Brasil. O filão que é liderado por Toyota Corolla e Honda Civic atrai várias montadoras, todas dispostas a pegar carona no sucesso da dupla japonesa. Depois de passar anos vendo a briga de longe, a VW quer entrar de cabeça na disputa com o novo Jetta, uma das estrelas da marca no Salão.
O modelo representa uma mudança de postura da Volkswagen. O antigo Jetta era vendido em versão única, recheada de itens que elevavam o preço do carro ao patamar de rivais maiores, como o Ford Fusion. A sexta geração vai por um caminho diferente, já que serão duas versões. Uma delas será mais luxuosa, equipada com o motor 2.0 TFSI de 200 cv. A outra, mais básica, terá o conhecido propulsor 2.0 Total Flex usado no Bora mexicano. E será justamente da opção aspirada a responsabilidade de combater Civic e Corolla.
O novo Jetta tem um toque brasileiro em seu projeto: o designer J.C Pavone foi o responsável pelo design externo do carro. Suas linhas são mais conservadoras que o antigo Jetta, mas o carro é facilmente identificado como um Volkswagen. Basta observar a grade dianteira e o desenho dos faróis horizontais. Parecem familiares? É a identidade visual da marca, presente em todos os novos modelos da marca alemã, desde o Fox até a Amarok.
Quem vê o Jetta de traseira provavelmente vai se lembrar do Audi A4. De fato, o desenho das lanternas é muito parecido com o sedã das quatro argolas, embora a disposição das luzes associe o carro a um VW. O interior é outro ponto em comum com outros Volkswagen. O painel de instrumentos com dois mostradores circulares em destaque é encontrado em modelos europeus, como o Golf VI, e brasileiros, vide a perua SpaceFox.
Chama a atenção também o acabamento mais simples em relação ao antigo Jetta, com plásticos mais duros e materiais menos nobres. Já o espaço para os passageiros cresceu. O novo Jetta tem 4,64 metros de comprimento (é nove centímetros maior que seu antecessor e mais comprido que Civic e Corolla) e 2,65 metros de entre-eixos – oito centímetros a mais que o antigo Jetta, mas menor que os rivais de Toyota e Honda.
Na parte mecânica, a novidade é o motor 2.0 TFSI, que tem injeção direta de combustível e turbocompressor. São 200 cv à disposição do motorista, que fazem o Jetta acelerar de 0 a 100 km/h em 7,5 segundos e atingir 236 km/h, segundo números divulgados pela montadora. O propulsor 2.0 flex, por sua vez, entrega 120 cv com etanol e 116 cv com gasolina.
A Volkswagen ainda não divulgou os preços do Jetta. Se os valores forem competitivos, a VW pode estar no caminho certo para voltar a ser prestigiada entre os sedãs médios, status que já desfrutou no fim da década de 80 e começo dos anos 90 com o Santana.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Novo Jetta é flagrado na Argentina
Sedã chegará ao Brasil no primeiro semestre do ano que vem
Ezequiel Z. Leitos de Autoblog.com.ar em Monte Maíz, Córdoba (Argentina) conseguiu um dos mais importantes flagras do ano: as primeiras imagens da nova geração do Volkswagen Jetta na Argentina.
Trata-se do novo sedã compacto fabricado no México, que já começou a ser vendido na América do Norte e Europa e chegará ao mercado brasileiro no primeiro semestre do ano que vem. O carro também desembarcar na Argentina na mesma época, já que o registro de patentes do projeto desse novo modelo foram registrados pela marca alemã do país vizinho desde junho último.
Com 4,64 metros de comprimento, o novo Jetta é nove centímetros maior que o modelo atual. A distância entreeixos também cresceu 6,5 centímetros. Pela primeira vez em sua história, o sedã será conhecido apenas como Jetta (também é vendido como Vento em alguns mercados).
Ezequiel Z. fotografou essa unidade de teste que aparece nas imagens na rodovia provincial 6 de Córdoba, próximo de La Laguna. Os emblemas indicam que se trata de uma versão 2.0 Tsi, equipada com motor turbo de 200 cavalos, o mesmo que será usado no Brasil, aposentando o 2.5 de cinco cilindros.
O diretor de design do Grupo Volkswagen, Walter de Silva, afirmou que espera influenciar “de forma positiva” no design dos novos modelos da Porsche.
Com a Porsche prestes a se tornar a 10ª marca controlada pela Volkswagen, o diretor de design da marca de esportivos, Michael Mauer, passará a responder a de Silva, assim como acontece com os chefes dos departamentos de estilo das outras marcas, como Skoda, Seat, Bentley e Lamborghini. De Silva afirmou que está começando a trabalhar com Mauer e que o relacionamento entre eles promete render bons frutos para as duas partes.
“Espero influenciar de forma positiva no desenho dos novos modelos da Porsche, que serão coerentes com a grande tradição dos modelos da marca”, declarou, em entrevista concedida à agência de notícias Automotive News durante o Salão de Paris.
De Silva revelou que os sucessores dos esportivos Boxster e 911 já estão prontos e que “o Cajun (futuro utilitário esportivo compacto da Porsche) será o primeiro modelo criado sob a minha influência”. O modelo deve estrear em 2014 e faz parte dos planos da Porsche em expandir sua linha de produtos, visando dobrar seu volume atual de vendas.
O Cajun deve usar uma plataforma modificada do Audi Q5 e concorrerá no segmento de utilitários esportivos compactos de alto luxo, que tem como representantes o BMW X3 e o próprio Q5.
Segundo informações da revista alemã Auto Bild, o SUV da Porsche terá um entreeixos menor e um teto mais baixo do que o Audi, mas será de 5% a 10% mais caro. A publicação também afirma que o Cajun será vendido inicialmente apenas com carroceria de três portas, batendo de frente com o recém-apresentado Range Rover Evoque. A intenção seria impedir que o Cajun roube vendas do Q5 e até do Porsche Cayenne.
Além do Cajun, a Porsche também estaria trabalhando em um esportivo menor que o Boxster. O carro deve ser lançado no mercado europeu em 2013 e pode ser baseado no VW BlueSport, um dos principais projetos feitos por Walter de Silva. O conceito, que foi apresentado no Salão de Detroit de 2009, também poderia dar origem a outras variações de Audi e da própria Volkswagen.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Volkswagen muda preços da linha 2011
Versões topo de linha de Fox, Golf, Polo e CrossFox ganham ABS e airbag de série
A Volkswagen se adapta à legislação que determina que até o fim do ano cada marca precisa ter 8% da sua linha com airbag frontal e freios ABS. Por isso, passa a oferecer as versões topo de linha dos modelos Fox, Golf, Polo e CrossFox com os equipamentos de segurança como itens de série. Assim, os preços desses modelos foram alterados nas suas versões mais bem equipadas.
No caso do Fox Prime, o valor de tabela de R$ 41.140 passou para R$ 40.500 com câmbio manual. Mas o CrossFox ficou R$ 210 mais caro (R$ 48.600). O Polo Sportline, que agora custa R$ 50.130 com câmbio manual, o que representa um desconto de R$ 1.970. Mas a maior redução de preço é a do Golf Sportline Tiptronic, que tem valor sugerido a partir de R$ 55.990,o que representa uma queda de R$ 2.800 no preço anterior. Confira abaixo como ficou a nova tabela da marca alemã.
- Fox 1.6 Prime: R$ 40.500
-Fox 1.6 I-Motion: R$ 43.160
-CrossFox 1.6: R$ 48.600
-Polo 1.6 Sportline: R$ 50.130
-Polo 1.6 Sportline I-Motion: R$ 52.790
-Polo Sedan 1.6 Comfortline: R$ 52.620
-Polo Sedan 1.6 Comfortline I-Motion: R$ 55.280
-Golf 1.6 Sportline: R$ 55.990
-Golf 2.0 Sportline Tiptronic: R$ 61.170
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Volkswagen mostra Eos 2011
Conversível adota frente parecida com a do Golf e estreia no Salão de Los Angeles
Agora, o esportivo está com a frente semelhante a do Golf, enquanto a lanterna traseira ganhou linhas mais retas. A iluminação é toda feita por leds e, no mercado europeu, o carro contará com o sistema Park Assist, que faz as manobras de estacionamento quase sem precisar de ajuda do motorista. O modelo será vendido com motores entre 122 cavalos e 210 cv, contando com uma versão Bluemotion, a diesel, 2.0 TDI de 140 cv.
Por dentro, o carro também foi atualizado, com direito ao mesmo volante do Passat e os mesmos itens de luxo do antecessor, como ar-condicionado, câmbio automático, tela de 7” com navegador GPS (na Europa) e diversas opções de acabamento, entre elas a cor bege. A Volkswagen ainda não informou se o Eos 2011 virá ao Brasil.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
A nova geração do New Beetle será apresentada em poucos meses, tanto é que o modelo atual já deixou de ser produzido na planta mexicana de Puebla.
Enquanto o carro não mostra sua cara ao mundo, os pilotos de testes da Volkswagen rodam com algumas “mulas” (carros que ainda não foram lançados, mas rodam com carrocerias de modelos atuais para não chamar atenção) do veículo pelos Estados Unidos.
O flagrante realizado pelo site Autoblog mostra que o sucessor do Beetle deve ter muitos elementos em comum com o conceito Ragster, revelado em 2005. O novo modelo deve ter formas mais musculosas, na tentativa de aumentar sua aceitação diante do público masculino.
O Beetle 2012 vai usar a mesma plataforma do Golf VI, assim como as opções de motorização oferecidas no hatchback. Os motores 2.5 de cinco cilindros e 2.0 TDI a diesel estão praticamente confirmados. Segundo o Autoblog, fontes ligadas à VW afirmam que haverá também uma versão mais esportiva, que rivalizaria diretamente com o Mini Cooper S.
Passat roda 2.456,87 km com um tanque
Feito alcançado pelo sedã entrou para o Livro dos Recordes
A sexta geração do Volkswagen Passat se despede em grande estilo, depois da apresentação da sétima no Salão de Paris (França), que vai até o próximo dia 17. A versão Bluemotion do sedã, equipada com motor 1.6 a diesel de 105 cavalos, consegui rodar 2.456,87 quilômetros com apenas um tanque de 77,25 litros de capacidade.
O feito entrou para o Livro dos Recordes e foi acompanhado por profissionais ligados à publicação. Com essa cifra, o modelo da marca alemã atingiu uma média de consumo de 31,9 km/l. Mas para conseguir tanta economia foi preciso regular bastante a pressão do pé direito no acelerador, priorizando ao máximo o baixo consumo.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Piloto rapidinho
Sábado, fui com a Amarok para a Baixada Santista. Foi a primeira oportunidade que tive de andar com a picape no trânsito, já que da outra vez o teste ficou restrito à pista fechada de Tatuí (o teste saiu na Autoesporte de junho). O bate-e-volta serviu para eu confirmar a boa impressão que o carro deixou naquela ocasião. Ela é imponente e bela. Além disso, o conjunto mecânico me agradou bastante. O motor 2.0 biturbo a diesel (163 cv) é bom, idem para câmbio e suspensão. Na categoria, só ela tem controle de tração (opcional), e apenas ela conta com um dispositivo que impede a volta quando você sai em uma rampa (hill holder). Isso porque os freios permanecem acionados por três segundos depois que o motorista solta o pedal. Assim, dá tempo suficiente para que o condutor acelere o carro. Uma picape de duas toneladas voltando em um aclive não deve ser nada agradável, visto da perspectiva de quem está no veículo de trás.
Uma das poucas falhas que notei apareceu na descida de serra pela Imigrantes: como o limite de velocidade ali é de 80 km/h, costumo deixar a manutenção do ritmo por conta do controlador de velocidade. Particularmente, acho que aquele trecho poderia ter limite de 100 km/h (como ocorre na subida), mas essa é outra história. Acho até difícil manter um veículo a 80 km/h naquela reta, e aparentemente o controlador de velocidade da Amarok concorda comigo: regulei o sistema a 80 km/h e relaxei, mas por poucos instantes. Bem devagar, o ponteiro subiu para 85, 90, 95 e ia para 100 km/h. Freei, ajustei novamente para 80 km/h e mais uma vez a picape foi aumentando o ritmo por conta própria. Na Autoesporte, a gente adota o termo controlador de velocidade, e não “piloto automático”, como se vê com frequência por aí. Mas, no caso da Amarok, o termo “piloto” até que vai bem: o negócio dele é correr (ao menos na descida).
Desconfio que as duas toneladas do carro sejam demais para o controlador de velocidade. Por isso, em descida ele acaba não dando conta de segurar o ímpeto do veículo. Já questionei a VW. Quando a resposta chegar, atualizo a informação. Ah! A VW continua devendo o câmbio automático e o modelo de cabine simples, recém-apresentado na Alemanha, e que deve chegar aqui no primeiro semestre do ano que vem. O câmbio automático (imprescindível para um automóvel na faixa de R$ 120 mil, como é o caso desta Amarok Highline) fica para o segundo semestre.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
A Volkswagen divulgou novos esboços do NMS (sigla para Novo Sedã Médio, em inglês). O modelo, que foi flagrado por várias vezes durante testes no deserto norte-americano, será apresentado no Salão de Detroit de 2011.
Segundo o site World Car Fans, o sedã deve ser vendido nos Estados Unidos por um valor inicial de 20 mil dólares. A VW espera vender 100 mil unidades do carro por ano. O NMS será construído na mesma fábrica que produzirá o Jetta vendido nos EUA, situada em Chattanooga, Tennessee.
Os esboços mostram que o NMS será muito parecido com o Jetta e o novo Passat, recém-apresentado no Salão de Paris. Especula-se que, nos EUA, o modelo substituirá justamente o Passat.