sábado, 31 de julho de 2010

VW lucra 1,25 bi de euros no trimestre
Marca pretende superar 6 milhões de carros em 2010

A Volkswagen AG registrou seu maior lucro trimestral nos últimos dois anos, principalmente pela alta demanda na China e nos Estados Unidos.

Segundo informações da agência de notícias Bloomberg, o lucro líquido da empresa foi de 1,25 bilhão de euros, praticamente quatro vezes mais do que os 283 milhões de euros registrados um ano atrás. Já os rendimentos da VW cresceram 22%, atingindo a casa dos 33,2 bilhões de euros.

A expectativa da VW é superar os 6,29 milhões de veículos vendidos em 2009. A inauguração de duas novas fábricas nos Estados Unidos e na China devem contribuir para o aumento nas vendas da marca em todo o mundo.

No mercado norte-americano, onde a VW vai inaugurar uma fábrica em Chattanooga, no Tennessee, as vendas do semestre tiveram um crescimento de 29%, chegando aos 175.300 veículos. Os modelos Jetta (da geração anterior, não a recém-apresentada nos EUA), Tiguan, Passat CC e Rabbit – nome dado ao Golf – foram os destaques.

Já na China, a montadora alemã pretende inaugurar sua 11ª fábrica no país. O mercado chinês é, atualmente, o maior do mundo para a indústria automotiva, e ganha cada vez mais importância entre as fabricantes de automóveis. É por isso que o atual CEO da VW, Martin Winterkorn, aposta no país para contribuir de forma significativa nos planos da montadora, que pretende superar a Toyota e se tornar a maior montadora de carros do mundo dentro de oito anos.

Nova Volkswagen SpaceFox enfrenta Honda Fit

Com visual mais elegante, perua ganha melhor acabamento e versão automatizada para combater o monovolume da marca japonesa

 Fabio Aro
Novo VW SpaceFox e o Honda Fit; a corrida pelo espaço

Quem compra um carro familiar compacto está mais em busca de novidade do que de espaço propriamente dito. Pelo menos é o que revelam as vendas do setor, que responde por cerca de 9% do mercado nacional. Se uma perua é lançada, a venda de peruas avança sobre a dos monovolumes. Quando um novo monovolume chega, as peruas recuam. Ou seja, o consumidor não liga muito se está levando para casa uma perua ou um monovolume, desde que seja lançamento.


Seguindo esse raciocínio, é hora das peruas: a SpaceFox acaba de receber as mudanças do novo Fox. “Agora temos acabamento caprichado e versão automática, coisas que devíamos ao rival”, diz Fabrício Biondo, gerente de marketing da VW, referindo-se ao Fit. O que Biondo não disse foi que agora a perua da VW também tem (quase) o preço do Honda, ao menos nas versões comparadas aqui. A SpaceFox Sportline I-Motion custa R$ 57.500 mil. O Fit LX A/T sai por R$ 58.905.

 Fabio Aro

Assustado com o valor da SpaceFox? O lado bom é que ar, direção e trio elétrico estão presentes desde a versão básica (câmbio manual), que parte de R$ 48.790 mil. A Sportline I-Motion acrescenta sensores de chuva e iluminação, computador de bordo, rodas de liga, duplo airbag e ABS, tudo de série. Menos equipado (cadê os freios ABS, Honda?), o Fit tem como vantagem a garantia de três anos, contra um da Volkswagen.

Estaciono a Space ao lado do Fit e o fotógrafo Fabio Aro emenda: “Ficou parecendo uma Jetta Variant em escala reduzida”. Sinal de que a intenção da VW (elevar o patamar da perua) deu resultado. A frente é a mesma do novo Fox, com a diferença de que a Space tem frisos cromados na grade e na tomada de ar abaixo da placa. Atrás, as lanternas ficaram mais caretas, mas a grande novidade aparece quando a noite cai: acesas, as luzes têm belo efeito visual. E não dá para negar que a SpaceFox ganhou em elegância, com aspecto mais formal.


Mas o que realmente mostra a nova postura da Space é o interior. Se no Fox antigo aquela “capelinha” que concentrava os instrumentos ficava minúscula, imagine na perua, com a cabine ainda mais ampla? Pois bem, o que era motivo de rejeição agora se tornou argumento de venda. O novo painel é bonito, de ótima visualização, bem construído e com materiais que agradam aos olhos e ao tato. Ficou melhor, mas não desbanca o Fit. Com instrumentos envoltos por “copinhos” no painel e boa distribuição dos comandos, ele é ainda mais bacana.

 Fabio Aro
Painel do novo Space Fox (esq.) e do Honda Fit

Fora isso, o motorista do Honda viaja melhor. Os bancos são mais confortáveis e permitem uma posição mais baixa (na Space vai de alta a muito alta). Além disso, o amplo para-brisa e as janelinhas laterais proporcionam visibilidade excelente. A Space carrega um problema de projeto: as largas colunas dianteiras, que prejudicam a visão. E ainda não foi dessa vez que a VW mudou a alavanca de ajuste da altura do banco. Como ela fica quase na altura do assento, é praticamente impossível entrar ou sair do carro sem esbarrá-la, desregulando o banco.

Os volantes parecem de categoria superior – e são. O do Fit lembra muito o do Civic. Já a Space pode receber (como opcional) a mesma peça do Passat CC, com direito a borboletas para trocas de marcha (também pagas à parte). E isso já antecipa outra novidade do carro da VW, o câmbio automatizado ASG da versão I-Motion. Mas, antes de andar, vamos para o banco de trás.

 Fabio Aro
Honda Fit tem tanque posicionado sob os bancos da frente, abrindo espaço sob os de trás. Basta rebatê-los para levar objetos altos. No SpaceFox, mesinhas tipo avião são de série na versão Sportline.

Espaço é o que não falta em nenhum dos dois, mas a porta traseira do Fit permite melhor acesso à cabine. O Honda ainda tem como virtude o túnel central mais baixo, que melhora a vida do ocupante do meio – ele também tem direito ao cinto de três pontos, item indisponível no VW. Outra sacada é o tanque de combustível sob os bancos dianteiros, que livra espaço sob o banco de trás e ainda permite rebater os assentos para cima (para levar objetos altos). A SpaceFox traz mesinhas tipo avião nessa versão Sportline, além do banco traseiro corrediço em todas as versões. Com esse recurso, a perua permite ampliar o já bom porta-malas (que varia de 430 a 527 litros), enquanto o do Fit não passa de 345 litros (aferidos).

O monovolume, porém, dá show nos porta-objetos: há um ótimo à frente do câmbio, com diversas divisórias, e os porta-copos ficam nas saídas do ar-condicionado, para manter as bebidas geladas. A perua também não deixa a desejar, com porta-garrafa nas portas e uma gavetinha sob o banco do motorista (que, de certa forma, compensa o pequeno porta-luvas).

 Fabio Aro
Space melhorou, mas o interior do Fit ainda ganha pela beleza do painel, acesso aos comandos, porta-trecos, visibilidade e posição de dirigir

A Space arranca fritando os pneus na prova de aceleração, coisa que o câmbio ASG permite fazer. Como efeito, o 0 a 100 km/h é quase igual ao da versão com pedal de embreagem (12,8 s contra 12,5 s). O que o ASG não iguala são as trocas suaves do câmbio automático do Fit, ainda que seja o melhor dos automatizados no quesito trancos. Exclusiva do carro da VW é a opção de trocas manuais no volante, o que dá um tempero à condução. Resumindo, a caixa automatizada pode conquistar quem veio de um manual. Mas quem já teve um automático vai preferir o carro da Honda.

Aliás, o Fit LX 1.3 16V (que a Honda chama de 1.4) surpreendeu pelo desempenho muito próximo ao do EXL 1.5 16V. Ao lado da Space, que adotou o motor 1.6 VHT em 2009, a diferença nas acelerações e retomadas foram pequenas em favor do VW – embora não a ponto de compensar o que o câmbio automatizado perde em conforto. Ambas as transmissões têm cinco marchas, mas a relação mais longa do Fit o deixa mais solto na estrada: a 120 km/h, o conta-giros aponta 2.500 rpm, contra 3.100 rpm da Space.

Em tese, isso beneficia o consumo rodoviário, que ficou em 10,9 km/l no Fit com etanol. Como o teste da Space foi feito em pista fechada, ficamos devendo esse número. A VW diz que o Cx mais baixo do novo design (0,336, ou 6% melhor) favoreceu a economia. De qualquer forma, o consumo na estrada não deve ser muito diferente dos 9,7 km/l que registramos com o Fox 1.6.

Na suspensão, a Space estreia um novo acerto de amortecedores, que deixou o relevo do piso menos perceptível. Ao lado do “durinho” Fit, a perua passa mais suave sobre pisos ruins sem perder o bom comportamento nas curvas. Também muito equilibrado apesar dos pneus finos, o Honda agrada pela direção elétrica leve na cidade e firme em altas velocidades.

Fim do teste. Enquanto a SpaceFox sobe no caminhão para voltar à VW (ainda era segredo), o Fit ruma para a redação com a vitória do comparativo, mas sem respirar aliviado. Afinal, o rival ficou mais forte do que nunca, e ainda tem o apelo do fator novidade.

 Fabio Aro

Bentley Mulsanne: sangue azul de verdade

Como anda o sedã de alto luxo que deve ser vendido no Brasil em 2011

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Bentley Mulsanne, sedã completamente novo, honra a tradição da marca quando o assunto é conforto e desempenho

Tendo entrado nos restritos domínios do Concours d’Elegance de Pebble Beach e feito sua estreia mundial no salão do automóvel de Frankfurt no ano passado, o Bentley Mulsanne agora está pronto para cair na estrada. Nós tivemos a chance de fazer exatamente isso, mas, nesse caso, as estradas eram as pistas estreitas, vias rurais secundárias e rodovias de pistas duplas da terra natal da Bentley no Reino Unido.

Na linhagem da Bentley, o Mulsanne se encaixa exatamente no lugar mais alto, recentemente deixado vago pelo sedã Arnage, um decano da categoria de carros de luxo. Bem, talvez não exatamente no mesmo lugar. O Mulsanne é melhor e sairá por US$ 287.600 (cerca de R$ 517.700) nos Estados Unidos, valor ainda sem a inclusão do imposto americano para carros de alto consumo ainda a ser determinado.

Ele também tem quase 18 cm a mais e pesa os mesmos generosos 2.565 kg. O carrão majestoso, em grande parte feito à mão, roda sobre um entre-eixos cerca de 15 cm mais longo. Em preço, tamanho e foco, o Mulsanne se aproxima de um Rolls-Royce. Na verdade, na maioria das medidas, ele se aninha entre o Rolls Phantom e o novo Rolls-Royce Ghost.

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Visto de traseira, o sedã mostra que segue à risca a identidade visual da marca, com lanternas de cantos arredondados

A Bentley afirma que o Mulsanne é o primeiro veículo inteiramente novo da empresa em oitenta (!) anos, o que quer dizer que ele é o primeiro Bentley que não foi adaptado de outro carro. (O Continental, por exemplo, é feito sobre a plataforma doVolkswagen Phaeton e Bentleys grandes anteriores foram adaptados dos projetos da Rolls-Royce.) Mesmo assim, há alguns itens compartilhados com o Audi A8, tais como a nova transmissão automática de oito velocidades (feita pela ZF) e o sistema de informações e entretenimento, que é baseado na interface multimídia da Audi.

Embora o Mulsanne seja um carro novo, o projeto mecânico é certamente tradicional, muito mais do que na família Continental. Enquanto todos esses carros tenham um motor de doze cilindros em W girando as quatro rodas, o Mulsanne usa a configuração de um enorme V8 e tração traseira do seu predecessor. O V8 com acionamento de válvulas por varetas mantém o mesmo diâmetro e curso, o volume de 6.8 litros e dois compressores mecânicos. Brian Gush, chefe do trem de força e chassi, diz que o motor anterior “era um bom ponto de partida, então nós mudamos o que precisávamos mudar, o que acabou sendo bastante”.

As duas mudanças principais são a adição de deslocamento variável (permitindo ao motor rodar com quatro cilindros quando menos exigido) e tempo variável de abertura de válvulas, o que reduz o nível de rotações onde o torque é máximo. Com 104 kgfm de torque disponível pouco além da marcha lenta, em 1.750 rpm (contra 102 kgfm em 3.200 rpm anteriormente), o V8 é agora um monstro de torque que roda em rotações ainda mais baixas. O pico de potência de 512 cavalos chega em 4.200 rpm, bem próximo da linha vermelha que começa em 4.500 rpm, mais típico de motores diesel, mas isso quase não importa. Com tanta força disponível em rotações tão baixas e com o V8 soltando apenas um leve ronco quando acionado, há poucas razões para explorar as áreas mais altas do conta-giros.

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Motor V8 biturbo tem 512 cavalos e 104 kgfm de torque

A potência fácil é uma parte importante da personalidade desse carro. “Se nós tivéssemos escolhido um V8 da Volkswagen”, observa Stuart McCullough, diretor da Bentley de vendas e marketing, “nós teríamos um motor muito mais ansioso, de altas rotações”.
Se a velocidade máxima (296 km/h) e a arrancada (0 a 100 km/h em 5,1 segundos, de acordo com a fábrica) mascaram os enormes tamanho e peso do carro, o mesmo acontece com o equilíbrio.

O chassi tem suspensão a ar, cuja firmeza pode ser programada pelo motorista, assim como o peso da direção. Um simples seletor rotativo no console alterna entre três modos pré-programados (Sport, Comfort e “Bentley”, a opção padrão), além de um modo personalizado. O modo personalizado permite ao motorista selecionar sua própria combinação de peso da direção e firmeza da suspensão.

Rode rápido e você nunca estará alheio ao fato de que o carro está carregando bastante peso, mas essa barca de luxo não fica balançando para todo lado. Ao longo da fronteira entre Inglaterra e Escócia, onde as estradas estão em condições bem melhores do que as americanas, parecia haver pouca diferença entre as configurações da suspensão, com o Mulsanne mostrando excelente controle da carroceria ao custo de alguma aspereza nos impactos.

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Escultura é sinal de que acabamento é de primeira linha

Selecionar o modo esportivo proporciona esterçamento com peso ideal para esse carro. Nas outras duas configurações, a direção é excessivamente leve sem esforço verdadeiramente progressivo. A configuração mais firme combinada com o amortecimento mais suave pode ser a combinação perfeita na maior parte dos Estados Unidos.

Ainda que o desempenho do Mulsanne seja impressionante, porém, mesmo os executivos da Bentley admitem que, para o público-alvo pretendido de pessoas com “alto poder aquisitivo” (aqueles com ativos passíveis de investimentos de 25 milhões de dólares ou mais), o desempenho não é o que vai ser decisivo. Nesse nível de renda, imagem da marca, aparência e sensação passada pelo carro são supremos.

A Bentley faz grandes esforços para passar uma sensação especial com o Mulsanne, e em nenhum lugar isso fica mais evidente do que no interior. Na maioria dos carros, nós notamos a qualidade dos plásticos; no Mulsanne, não conseguimos encontrar plástico algum. Em vez disso, 390 pedaços de couro, de quinze peças diferentes, cobrem cada superfície visível. Laminados de madeira são dispostos sobre substratos de madeira sólida. Acabamentos de metal são metal de verdade. A ideia é transmitir autenticidade. A textura, e mesmo o cheiro, exalam luxo.

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Interior impecável esbanja equipamentos sofisticados, como sistema de som com 2.200 watts de potência

Ao contrário do Arnage, não há restrições na forma como as coisas funcionam. A interface multimídia é lógica, e o número de botões é exatamente o suficiente para evitar que você fique caçando comandos. O sistema de informações e entretenimento é completamente atual, com um disco rígido de 60 gigabytes, Bluetooth e um novo sistema de som avançado da Naim que oferece 2.200 watts de potência (os quais a Bentley afirma ser a maior potência em sistemas de fábrica). Há conexões para todos os tipos de dispositivos pessoais de áudio e uma gaveta de madeira para guardá-los.

O motorista senta-se atrás de um volante com aro grosso de diâmetro surpreendentemente pequeno. Através dele, vê-se o velocímetro e conta-giros, cuja agulha aponta para baixo a partir de um ângulo de 30 graus, no estilo dos Bentleys clássicos. Um mostrador eletrônico entre eles pode ser configurado para exibir informações do GPS, a velocidade em forma digital ou uma gama de informações do computador de bordo. A visibilidade é bastante boa e pode ser suplementada por um conjunto de câmeras.

Os assentos traseiros em forma de cadeira são mais altos dos que os dianteiros, então os passageiros atrás desfrutam de uma boa visão da frente, sem falar de uma variedade de controles eletrônicos, incluindo regulagem elétrica dos assentos. O espaço para pernas é abundante e o para cabeças é adequado (embora as colunas C sejam um pouco invasivas), mas há pouco espaço para os pés sob os bancos dianteiros.

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Madeira nobre e peças feitas à mão no interior do Mulsanne

Ao se falar dos aspectos práticos desse carro, há muito sobre ele que é irracional, começando pelo fato de que ele simplesmente chegou a ser construído. “O mercado atual não apoia esse tipo de carro”, diz um cândido Franz-Josef Paefgen, presidente da Bentley, “então houve muita discussão sobre se nós iríamos construí-lo”.

Mas, como outro diretor da Bentley coloca, “uma verdade sobre o Grupo Volkswagen é que ele é dirigido por pessoas que realmente amam carros”. E então a Bentley ganhou a aprovação para projetar uma plataforma exclusiva para esse carro, que será construído – lentamente, e na maior parte à mão – em volumes de apenas 800 por ano. É claro, haverá variações.

Um modelo esportivo é mencionado, e um cupê e um conversível (para substituir o Brooklands e o Azure) certamente virão na sequência. Mas esse ainda é um carro cuja imagem é muito mais significativa do que seus números de vendas. “Seu maior trabalho é contar ao mundo o que a Bentley é”, diz McCullough. Nós achamos que ele faz isso excepcionalmente bem.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Porsche vai produzir 918 Spyder

Supercarro híbrido recebe sinal verde da marca alemã para ser feito em série

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Porsche 918 Spyder

A Porsche acaba de aprovar a produção do protótipo 918 Spyder, o supercarro híbrido que a marca alemã mostrou no último Salão de Genebra (Suíça), em março. Equipado com motor V8 de 500 cavalos que funciona com outros dois elétricos de 109 cv, o carro pode fazer mais de 30 km/l em condições ideais.

Pelo o que se sabe até agora, o conjunto mecânico da versão conceitual não deverá mudar muito na definitiva. O maior problema que tem sido apontado é a questão do preço. Segundo especialistas, o 918 Spyder custaria mais de US$ 650 mil no mercado norte-americano, o que faria o recém-apresentado Chevrolet Volt parecer barato.

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Novo Polo será mais refinado

Próxima geração do modelo deverá ser lançada em 2014

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Desenho que vazou da nova geração do Polo, que deverá ser lançada em 2014 e ainda está em fase de desenvolvimento na Alemanha
O Polo deverá ganhar novos atributos na linha Volkswagen, que terá a versão definitiva do protótipo Up! como substituto do Fox no mercado europeu a partir de meados de 2012. Isso significa que o Polo vai se tornar um carro mais refinado na próxima geração esperada para 2014, pelo menos no mercado europeu.

O projeto do novo modelo ainda está na fase de desenvolvimento na Alemanha, segundo o site indianaautosblog. E pelo o que já existe de informação até agora, o novo Polo será maior que o atual, tanto no comprimento, quanto na largura e altura. Além disso, o carro deverá usar alguns itens sofisticados que são usados atualmente apenas em modelos maiores, como o Passat.

Porsche confirma Panamera híbrido

Além do novo modelo, marca anuncia que terá carro totalmente elétrico

Editora Globo

A Porsche terá mesmo uma versão híbrida do Panamera S no mercado a partir do ano que vem. O carro terá as mesmas características de motor e câmbio do utilitário esportivo Cayenne S Hybrid. Em ambos, o V6 de 333 cavalos trabalha em conjunto com o motor elétrico de 34 kW, resultando uma potência total de 380 cv. Apesar de toda essa potência, espera-se que o consumo médio do modelo fique em 12,2 km/l, com índice de emissões de CO2 abaixo de 200 g/km.

A marca alemã anunciou também que está no processo de desenvolvimento de seu primeiro modelo de carro totalmente elétrico. Os primeiros testes com três protótipos deverão ocorrer no início de 2011. “Nós definitivamente ofereceremos modelos de carros esportes elétricos no futuro, mas nosso projeto só faz sentido se integrado com a qualidade típica de um Porsche”, afirmou o presidente da montadora, Michael Macht.

Editora Globo
Infográfico mostra as partes do motor híbrido do Porsche Panamera S

Audi A7 é mostrado antes do previsto

Novo sedã com ares de cupê vai estrear em Paris, em outubro

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Audi A7, novo sedã que chega para fazer parte do grupo dos que tem linhas de cupê, o que reforça a esportividade

Estava marcada para hoje a divulgação das primeiras imagens de detalhes do novo sedã com linhas de cupê, o Audi A7. Mas o embargo acabou não sendo cumprindo e as fotos do carro caíram na rede antes do programado. Agora está claro que a versão definitiva é mesmo bem parecida com a conceitual, mostrada em janeiro último, durante o Salão de Detroit (EUA).

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Interior do A7 é mais arrojado que o do sedã A8

A estreia mundial do novo modelo será no Salão de Paris (França), em outubro, quando o novo Audi chega para brigar com Mercedes-Benz CLS, Aston Martin Rapide, Porsche Panamera, entre outros modelos. Se por fora não há muitas novidades em relação do protótipo, por dentro é possível notar algumas diferenças na comparação com o sedã A8, como a tela escamoteável do sistema de navegação por satélite e traços mais arrojados no console central e nas laterais das portas.

Para fazer jus ao visual esportivo, o conjunto mecânico conta com opções bem apimentadas. Começa com o V6 de 272 cavalos até chegar no V8 de 377 cv, passando pelas duas versões a diesel que rendem 253 cv com três litros de cilindrada e 355 cv com 4.2 litros. Todos os A7 virão com tração integral e câmbio seqüencial DSG (Direct Shift Gearbox).

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Visto de lado, fica evidente o desenho que se inspirou nos cupês para deixar o sedã mais esportivo, ideia lançada pelo Mercedes-Benz CLS

quinta-feira, 22 de julho de 2010

VOLKSWAGEN revela desempenho de Jetta 2011

Nova versão do sedã chega até março no Brasil


Volkswagen
VW Jetta 2011

A Volkswagen divulgou mais fotos e detalhes do Jetta 2011. Agora já é possível conhecer o desempenho do sedã fabricado no México. Com motor 2.0 TSI de 200 cv com injeção direta e turboalimentado, o Jetta é capaz de ir de 0 a 100 km/h em 6,7 segundos, seguindo até uma velocidade máxima de 210 km/h.

Já com a motorização de menor cilindrada, a 2.0 MPI de 115 cv acompanhada de câmbio automáticp de 6 velocidades, o sedã tem velocidade máxima de 193 km/h e chega aos 100 km/h em 10,3 segundos. O mercado americano ainda conta com o 2.5 MPI de170 cv, derivado do V10 da Lamborghini Gallardo, que alcança 100 km/h em 8 segundos e segue até os 201 km/h. O 2.0 TDI de 140 cv tem máxima de 201 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 9,1 segundos.

Volkswagen

Para o mercado europeu, as opções de motor priorizam contam com variações a diesel: 1.2 TSI de 105 cv, 1.4 TSI de 122 cv, 1.4 TSI de 160 cv, 1.6 TDI de 105 cv, 2.0 TDI de 140 cv e 2.0 TSI de 200 cv, esta última capaz de chegar ao 100 km/h em 9,1 segundos e com velocidade máxima de 210 km/h.

As vendas do Jetta 2011 começam em outubro nos EUA. No Brasil, ele chega até março do ano que vem, com preço na faixa de Honda Civic e Toyota Corolla. O sedã fará sua primeira aparição em território nacional no Salão do Automóvel, em outubro.

Volkswagen


terça-feira, 20 de julho de 2010

Imagens do Jetta cupê caem na Internet
Modelo é quase idêntico ao conceito NCC

A nova geração do Jetta é uma das apostas da Volkswagen para crescer mais no mercado norte-americano, mas não é a única. Uma versão cupê também está nos planos da montadora, conforme indicam os esboços que teriam vazado de um escritório de patentes. As imagens foram publicadas por vários sites, como o CarScoop.

Embora não haja maiores detalhes sobre o carro, é possível ver que o modelo é praticamente idêntico ao New Compact Coupe (ou NCC), conceito que foi apresentado na última edição do Salão de Detroit, em 2010. Apenas pequenos detalhes, como a grade frontal e as entradas de ar dianteiras, foram modificadas.

Quanto às opções de motorizações, especula-se que o Jetta cupê terá a mesma variedade do sedã, com propulsores movidos a gasolina e a diesel. Ainda não se sabe quanto a novidade ganhará as ruas norte-americanas.

Fonte: Quatro Rodas

VW revela planos para carros elétricos e híbridos
Marca reitera ambição de ser a maior do mundo

A Volkswagen AG anunciou nesta terça-feira, 20 de julho, seus planos para a criação de uma nova linha de veículos híbridos e elétricos. Segundo o CEO da montadora, Martin Winterkorn, os automóveis ecologicamente corretos devem responder por 3% das vendas globais da marca até 2018.

Entre as novidades, a VW prepara uma versão híbrida – movida a eletricidade ou gasolina – do Touareg, que vai anteceder a chegada do novo Jetta híbrido em 2011. Dois anos depois, será a vez de um compacto movido totalmente a eletricidade chegar às ruas. O modelo ainda não foi definido, mas a escolha será entre Up e Golf.

Segundo a própria montadora da Europa, são gastos mais de 5 bilhões de euros por ano em pesquisas e no desenvolvimento de novos veículos e tecnologias. Winterkorn, que participa de um evento para promover o lançamento do Jetta nos EUA, reafirmou que o objetivo da VW é deixar a Toyota para trás e assumir o posto de maior montadora do mundo até 2018.

“Nosso objetivo é claro e ambicioso. A Volkswagen será a montadora que produzirá carros elétricos ao alcance de todos”, declarou o CEO.

A marca também confirmou que uma versão elétrica do sedã Lavida está em testes na China. Além do três-volumes, a montadora também vai testar o Golf TwinDrive, uma versão híbrida do tipo plug-in que pode rodar até 50 quilômetros apenas com a eletricidade, até o fim do ano em Berlim.

Golf elétrico é confirmado para 2013

Volkswagen vai produzir versão definitiva do protótipo Blue-e-motion

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Volkswagen Golf Blue-e-Motion

A Volkswagen vai produzir uma versão elétrica do Golf a partir de 2013. Trata-se do modelo definitivo feito a partir do protótipo Blue-e-Motion mostrado em maio. Serão poucas unidades e a fabricante não tem intenção de fazer outros modelos da linha Golf equipados apenas com motor elétrico. Portanto, vai continuar oferecendo opções a gasolina e a diesel, disse um porta-voz da fabricante ao site Just-Auto.

O Golf elétrico tem motor de 117 cavalos e 27,6 kgfm de torque, números para atingir 140 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em 11,8 segundos, conforme a fabricante, que ainda divulga uma autonomia de 150 quilômetros. Apesar das baterias estarem no porta-malas, ainda restam 237 litros de capacidade. E o sistema elétrico conta com regeneração de energia (KERS).

Vendas na quinzena crescem 3,23% em relação a junho

Em comparação ao meso período em 2009, houve queda de 4%

Matt Dunham

A venda de automóveis e comerciais leves na primeira quinzena de julho fechou em alta de 3,23% em relação ao mês anterior. Nos primeiros quinze dias deste mês, foram emplacadas 126.303 unidades, ante 122.350 de junho. Em comparação ao mesmo período em 2009, houve uma queda de 4,27%.

No ranking de marcas, a Fiat liderou a quinzena, com 322.329 unidades emplacadas, seguida pela Volkswagen e suas 26.897 unidades. A GM ocupa a terceira colocação, com 22.799, enquanto a Ford fica em quarto, com 12.449.

Na lista de modelos mais vendidos, o Gol segue líder, com 10.967 modelos emplacados, mas é seguido de perto pelo novo Uno que, em conjunto com o Mille, conseguiu vender 10.013 unidades nos primeiros quinze dias deste mês.

Confira abaixo os dez modelos mais vendidos na primeira quinzena de julho:

1º VW Gol - 10.967
2º Fiat Uno - 10.013
3º Fiat Siena - 6.253
4º GM Celta - 5.876
5º VW Fox/CrossFox - 5.799
6º Fiat Palio - 5.027
7º GM Corsa Sedan - 4.856
8º VW Voyage - 3.376
9º Fiat Strada - 4.626
10º Ford Ka - 3.191

quinta-feira, 15 de julho de 2010

PROMOÇÃO NOVO GOL

PREÇO DE NOTA FISCAL + 399,00 VOCÊ LEVA KIT TREND + DIREÇÃO HIDRÁULICA

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Imperdível promoção do NOVO GOL
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Telefone: (31) 3280.9116
Meu email direto: william.pimentel@carbel.com.br

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Pedro Rubens
Não Fique Fora, aproveite...o estoque está acabando!!!

fotos meramente ilustrativas

Passat CC busca espaço entre os consagrados

Sedã com jeitão de cupê quer roubar mercado de Mercedes-Benz e BMW

Volkswagen
Sedã com linha de cupê forma design ousado, uma das armas do Passat CC para atrair clientes
A máxima do Passat CC é conhecida e utilizada por muitas montadoras: oferecer mais por menos. Com esta idéia, a Volkswagen apresenta seu sedã com estilo de cupê. Ele chega ao mercado nacional a partir de R$ 174.290, recheado de equipamentos e prometendo roubar espaço de marcas de prestígio, como Mercedes-Benz, BMW e Audi. Apesar de menor e um pouco mais simples, o sedã que acaba de chegar segue a mesma linha que acaba de ser adotada pela Porsche, com o Panamera, e a Aston Martin, que vai lançar o Rapide, no Salão de Frankfurt (Alemanha), em setembro, como tudo indica.

O design da dianteira é chamativo e impõe respeito com a vistosa grade cromada. O para-choque traz linhas muito parecidas com a do esportivo Scirocco e os faróis avançam pelos para-lamas, dando impressão de velocidade. A linha de cintura é alta, diminui a altura dos vidros. E a traseira, por sua vez, traz elementos circulares, abandonados na nova escola de design da montadora alemã, mas que não deixam o sedã menos atraente com seus 4,79 m de comprimento e 1,85 m de largura. Porém, toda esta beleza implica no conforto de quem fica acomodado no banco traseiro.

Volkswagen
Embora arrojada, linha da coluna C dificulta entrada de passageiros no banco de trás
Por causa da queda abrupta da coluna traseira, o acesso ao banco é complicado e obriga se abaixar bastante para entrar no carro. Quem tiver mais de 1,8 m de altura sentirá a cabeça tocar no teto, portanto não tente marcar nenhuma reunião com mais de um executivo. Eles não vão gostar de viajar no banco traseiro. Na frente, o conforto é absoluto e é possível encontrar os primeiros mimos do sedã, ponto que a montadora aposta para conquistar clientes de marcas com maior status e preço bastante superior. Há desde itens mais comuns (como banco de couro, porta-óculos, computador de bordo) até sofisticados, caso do Auto Hold, que segura o carro em ladeiras, mesmo sem acionar o freio, liberando-o logo que o motorista pisa no acelerador para arrancar. Além disso, os pneus são à prova de furo.

Volkswagen
Interior luxuoso e repleto de equipamentos para atrair possíveis clientes de Mercedes-Benz e BMW
Volkswagen
Roda Interlagos de 18" usa pneus 235/40
Sob o capô, o motor 3.6 V6 FSI rende excelentes 300 cv a 6.600 rpm e torque de 35,6 kgfm entre 2.400 e 5.300 rpm. O seu trabalho fica ainda melhor com auxílio da transmissão automatizada de dupla embreagem DSG (Direct Seqüencial Gearbox) e a tração integral. A troca de marchas é suave e rápida. Não há trancos e o Passat responde instantaneamente. Ultrapassar na estrada não é problema e, sim, uma diversão, para ouvir o ronco esportivo do V6 e observar sua resposta rápida. Segundo a Volkswagen, o sedã chega aos 100 km/h em 5,6 segundos e a velocidade máxima é limitada em 250 km/h.

O controle de estabilidade faz com que o carro permaneça “grudado” no chão e possibilita ao motorista entrar em alta velocidade em algumas curvas, enquanto o pneu faz pouquíssimo barulho. Ruído é algo que dificilmente chega ao interior do carro, que mantém tudo em silêncio para os ocupantes. O porta-malas é ponto positivo e promete transportar 452 l de bagagem. Como opcional, a Volkswagen oferece teto solar panorâmico e controlador da velocidade de cruzeiro (“piloto automático”) com ajuste de distância.

Volkswagen
Motor V6 ronca forte: são 300 cv e velocidade máxima de 250 km/h. Partida é feita com clique na chave
Segundo a Volkswagen, o consumo urbano fica em 5,6 km/l de gasolina, enquanto na estrada vai para 12,5 km/l na estrada, números que podem aumentar facilmente caso o motorista se empolgue com os 300 cv do motor, tarefa nada difícil. Com todos estes mimos, o Passat CC passa a ser alternativa interessante entre os modelos importados. Para ter um sedã com o mesmo nível de potência e equipamento da BMW, a opção é o 335i 3.0 de 306 cv, que custa R$ 271 mil. A Mercedes-Benz oferece o Classe C 280 3.0 V6 com 234 cv e preço de R$ 208 mil. Ele não tem o status dessa dupla, mas pode conquistar do mesmo jeito

Porsche cresce 89% no semestre no país

Com 340 unidades comercializadas, marca prevê mais crescimento

Porsche
Porsche Cayenne 2011

Com o fechamento dos números de vendas do primeiro semestre, a Porsche pode comemorar. A marca alcançou um crescimento de 89% em relação ao mesmo período em 2009, com um total de 340 unidades comercializadas. A divisão de vendas nos primeiros seis meses do ano contou com 111 Cayene, 87 Panamera, 63 911, 49 Boxster e 27 Cayman.

A alta nas vendas coincide com o fim das vendas do modelo 2010 do Cayene, que passa a ser substituido pelo 2011 já neste mês. Já o Panamera manteve a boa procura e foi responsável por 25% das vendas totais no semestre.

“Voltaremos a oferecer o Cayenne e ao mesmo tempo o Panamera, o 911 e as linhas Boxster e Cayman permanecem muito competitivas em seus segmentos. Certamente, fecharemos o ano de 2010 com um total superior a 600 unidades vendidas", declarou Marcel Visconde, presidente da Stuttgart Sportcar, importadora oficial da Porsche no país.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Produção de veículos cresce 19,1%

Indústria bate recorde de fabricação no primeiro semestre


EG

A produção de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões cresceu 19,1% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2009. De acordo com dados divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a fabricação chegou a 1,753 milhão de unidades,recorde para o período.A maior marca até então havia sido registrada em 2008, com 1,693 milhão.

A produção de junho foi de 306.350 unidades, e teve queda de 5% ante o mês anterior e alta de 7,7% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Redução também nas vendas para o mercado externotiveram redução de 13,6% em relação a maio, com 63.737 unidades vendidas e expansão de 61,5% ante igual período no ano passado. As exportações tiveram acréscimo de 78,1% no acumulado do ano, com 357.513 unidades.

Já as vendas de veículos novos registraram queda de 12,5% em junho no comparativo com o mesmo mês de 2009, apresentando a primeira redução nesse confronto após dez altas consecutivas.

No mês passado, foram licenciados 262,8 mil automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. Em junho de 2009, foram 300,2 mil unidades, terceiro melhor mês em vendas da indústria automobilística devido à corrida dos consumidores às concessionárias para aproveitar os últimos dias com redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Audi Brasil tem alta de 59% no semestre

Vendas impulsionam marca, que aposta em mais lançamentos

Audi
Audi A8

Consolidando um semestre de boas vendas no Brasil, a Audi anuncia que fechou os seis primeiros meses de 2010 com um crescimento de 59% no país, somando 1.440 unidades. O mês de junho foi vantajoso para a marca, que registrou alta de 78% em relação ao mesmo mês no ano passado. "Estamos muito satisfeitos com os resultados para o primeiro semestre do ano. Nosso objetivo agora é manter o ritmo no segundo semestre”, afirma Leandro Radomile, diretor comercial da Audi Brasil.

Atualmente com 30 produtos em sua linha nacional, a Audi aposta em ampliar ainda mais este número a fim de conquistar mais clientes. Nos próximos meses chegam ao país o novo A8, além de RS5, R8 Spyder e o compacto A1, novo carro de entrada da marca para o mercado global. Todos serão apresentados no Salão do Automóvel, em outubro.

No restante do mundo, a marca segue com resultados positivos. A China contribuiu com 21.436 emplacamentos em junho, uma alta de 61,3%. Na Europa a Audi conquistou 229.250 veículos no semestre, 12,6% a mais que em 2009. Nos EUA, o crescimento foi de 28%.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

VW expande fábrica no México

Novo Jetta está programado para chegada em Março de 2011 segundo Concessionários

Volkswagen
VW Jetta 2011

A Volkswagen anunciou a expansão da capacidade de produção de sua fábrica no México. A unidade, localizada em Puebla, recebeu o investimento para iniciar a montagem do novo Jetta. A nova geração do sedã começa a ser vendida nos Estados Unidos neste semestre e chega ao Brasil em 2011. A ação é estratégica para a montadora alemã, que planeja catapultar suas vendas nos EUA e superar a Toyota no ranking mundial. A VW espera venter um milhão de veículos por ano na América do Norte até 2018.

A capacidade de produção de Puebla agora alcança as 525 mil unidades anuais, uma das maiores da VW. A marca planeja um investimento de mais US$ 1 bilhão no país nos próximos três anos, incluindo o desenvolvimento do novo New Beetle, que chega em 2011, e a construção de uma nova fábrica de motores. “A nova unidade será para suprir nossas fábricas em Puebla e Chataniiga (EUA) com as últimas gerações de motores em 2013. Estes motores irão criar o padrão em termos de consumo e emissões”, declarou Jochem Heizmann, membro do conselho diretor da VW.

Algumas concessionárias da marca tem dado a informação que a atual Geração do Jetta já não pode ser mais pedida, uma vez que a fábrica está trabalhando para


VW mostra teaser do Race Touareg 3

Nova versão estará no Dakar 2011

Volkswagen

A Volkswagen trabalha atenta para manter seu título de vencedora do Rally Dakar. A marca confirmou o desenvolvimento de uma nova versão de competição do jipão Touareg, e até divulgou um pequeno teaser dele. Ele manterá as características mecânicas da versão atual, mas tratá modificações de carroceria para valorizar a aerodinâmica. O Race touareg 3 terá inspirações no visual da nova geração do Touareg de produção e fará sua primeira aparição competitiva no rali da Rússia, em setembro.

terça-feira, 6 de julho de 2010

S6: sedã executivo com alma de Lamborghini

Aceleramos o novo Audi com motor V10 de 435 cavalos, o mesmo do Gallardo

Guilber Hidaka
Audi S6: sedã de 435 cavalos chega por R$ 399 mil e com muito apetite por asfalto

Ele tem o perfil e as proporções de um típico carro de executivo bem-sucedido. É elegante, levemente discreto e muito luxuoso. Mas esse Audi tem outros atributos. Ao trocar o A pelo S, o A6 ganhou motor V10 e se transformou em um arisco S6. Com 435 cavalos, o sedã avaliado não chega a ser tão estúpido como o RS6 (V10 biturbo, de 580 cv), mas é bem mais nervoso que o A6 4.2 V8, de 350 cavalos.

Assim que vi o carro, já quis entrar e virar logo a chave. Afinal, o discreto “V10” colado na lateral era um sinal de que aquele carro reservava fortes sensações. Na verdade, não foi apenas o “V10” que chamou minha atenção: os discretos emblemas “S6” na frente e na traseira também eram indicadores do temperamento explosivo daquele sedã. As belas rodas aro 19, os pneus 265/35, o corpo dos retrovisores em alumínio e o spoiler dianteiro completam o pacote.

Guilber Hidaka
Entre os detalhes que mais chamam a atenção estão as rodas de aro 19, parecidas com as do superesportivo R8 V10

Quando pus a mão na maçaneta, o sistema já havia reconhecido que eu estava com a chave e destravou a porta. Também não precisei de “virar a chave”. Bastou um leve toque no botão instalado no console para acordar o motor 5.2 V10. Ele não impressiona apenas pela cilindrada ou pelo número de cilindros, mas principalmente pela origem Lamborghini: esse motor é basicamente o do Gallardo – apenas ligeiramente mais comportado para não assustar quem está no banco de trás. Além da grande cilindrada e da potência abundante, ele traz avanços como injeção direta e comandos variáveis. Outro botão liberou o freio de estacionamento (eletro-hidráulico). Com a alavanca em drive, saí para ver se o carro vale os R$ 399 mil. É muito dinheiro, mas também é muito carro.

Guilber Hidaka
Emblema V10 nos para-lamas diz qual motor está sob o capô

De acordo com o modo selecionado no câmbio Tiptronic de seis marchas, as respostas do sedã podem ser rápidas ou muito rápidas. Na posição D, ele já ignora os 1.910 quilos. O S6 tem arrancadas vigorosas e as trocas de marchas são rápidas. O volante conta com borboletas para trocas manuais. Se o motorista não estiver satisfeito, pode puxar um pouco mais a alavanca, para a posição S. Nesse caso, o S6 fica ainda mais arisco. As trocas passam a ser feitas em rotações maiores, e as reduções ocorrem mais rapidamente, para segurar o giro do motor em níveis mais elevados. A aceleração de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos dá uma ideia de como o S6 anda. Enquanto você estiver disposto a acelerar, ele está pronto para atender a seus desejos. Comprovei isso numa subida de serra: pisei e ele foi “ganhando altitude” como se estivesse no plano. Nesse caso, além da potência, o que ajuda muito é o torque de 55 kgfm, disponível entre 3.000 e 4.000 rpm.

Guilber Hidaka
Pneus de perfil baixo: fuja dos buracos

No mesmo circuito sinuoso, comprovei o bom funcionamento dos faróis direcionais. O sistema xenônio é de série, assim como a fileira de leds que ficam permanentemente acesos. A estabilidade é outro ponto forte. A tração Quattro distribui com eficiência o torque entre as rodas dianteiras e traseiras. Em condições normais, a divisão de forças é de 40% para frente e 60% para trás, o que confere um sutil comportamento de “tração traseira” ao modelo. Aliada à suspensão de alumínio, independente, a tração garante estabilidade exemplar – para um sedã, claro. Afinal, apesar do comportamento esportivo, nesse carro a suspensão também deve ser confortável. A direção mostrou firmeza em alta velocidade e relação bem direta, o que torna o veículo obediente em trechos sinuosos.

Além das borboletas para trocas de marcha manuais, o volante traz ainda os comandos de som e o logo S6 – outra leve indicação de que esse sedã não foi feito para motorista particular. Aliás, o emblema aparece também na soleira das portas. Os bancos, tipo concha, são próprios da versão.

Tem os ajustes elétricos esperados em um carro dessa categoria, mas garantem ótimo apoio lateral nas curvas. O painel recebeu revestimento prateado no painel e console, enfatizando a pegada mais esportiva. O sistema multimídia MMI reúne os principais controles do veículo, e os comandos aparecem na tela localizada no painel.

Além da versão sedã, o Audi S6 está à venda também na versão perua (Avant). Nesse caso, a empresa declara 0 a 100 km/h em 5,3 segundos, apenas 1 décimo a mais que o tempo do sedã. A máxima, em ambos os casos, é limitada a 250 km/h.

Guilber Hidaka
Velocímetro tem marcação até 300 km/h e atrás do volante ficam as hastes para trocar de marcha e aproveitar o potencial do V10