sábado, 28 de maio de 2011

NOVO TOUAREG Chega ao Brasil

Uma nova geração pode significar uma mudança radical para um automóvel. Mais do que um simples "tapa" no visual, o novo Touareg chega ao mercado brasileiro após passar por uma série de mudanças, realizadas até onde os olhos não veem.


O utilitário esportivo foi uma das estrelas da Volkswagen no último Salão do Automóvel, realizado em 2010, e agora desembarca por aqui. O modelo será vendido com duas opções de motorização: 3.6 FSI V6, com 280 cv, e 4.2 FSI V8, que entrega 360 cv. Uma boa novidade do SUV é a oferta inédita de uma transmissão automática com oito velocidades - antes eram seis marchas. Segundo a Volkswagen, o Touareg foi o primeiro utilitário esportivo do mundo a contar com uma transmissão deste tipo.

Mas antes de falarmos do desempenho, vamos ao design. As linhas seguem as tendências de estilo adotadas pela VW em seus lançamentos mais recentes, desde o Fox até o Passat. Se por um lado o modelo ficou parecido demais com todos os seus "irmãos", por outro a grade com barras cromadas e os faróis horizontais caíram bem no Touareg. Atrás, as lanternas horizontais lembram a sexta geração do Golf europeu (e a SpaceFox), mas também formam um casamento feliz com o porte imponente do carro.

Por dentro, o Touareg foi completamente renovado. O interior está mais requintado e oferece equipamentos de ponta, como ar-condicionado digital com duas zonas de regulagem de temperatura (quatro zonas na versão V8), bancos dianteiros com ajustes elétricos e aquecimento, seis airbags, tração integral 4Motion, suspensão a ar (no modelo V8), volante multifuncional revestido em couro e com borboletas atrás do volante e faróis bi-xenon direcionais com LEDs.

Há também vários itens de segurança, como freios ABS com BAS (ou distribuição eletrônica de frenagem), controles de estabilidade (ESP) e tração (ASR), bloqueio eletrônico do diferencial (EDS), piloto automático adaptativo, detector de carros nos pontos cegos (Side Assist), entre outros.

A VW afirma que a versão equipada com o motor V6 está 206 quilos mais leve, enquanto que a V8 emagreceu 257 quilos. Os efeitos da dieta são sentidos na prática, mais precisamente na hora de acelerar. Segundo números divulgados pela VW, o Touareg V6 acelera de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos, ao passo que o V8 faz a mesma prova em 6,5 segundos. A velocidade máxima é de 228 km/h (V6) e 245 km/h (V8).

O Touareg V6 sai por 220.990 reais, enquanto que a versão equipada com motor V8 tem preço sugerido de 267.990 reais. Com todos os opcionais, o modelo V6 atinge os 252.215 reais (V6) e o V8 chega a 308.640 reais.

NOVO PASSAT Chega ao Brasil

Apresentado para o público brasileiro no Salão do Automóvel de São Paulo, o novo Volkswagen Passat chega oficialmente ao país. Disponível nas versões sedã e perua, o modelo passou por pequenas mudanças estéticas e ficou recheado de equipamentos e sistemas tecnológicos.

Na dianteira, o Passat se adequou ao padrão visual da marca alemã, com faróis retilíneos e grade com quatro barras transversais – o desenho ficou parecido com o adotado no novo Jetta. Os faróis de neblina ficam na parte inferior, que agora inclui outra entrada de ar com aletas cromadas. O spoiler frontal deixa o carro com ar de esportivo.

O Passat também ficou maior e ganhou mais espaço interno. Agora, a sétima geração do sedã tem 4.769 mm de comprimento. Na versão Variant, o comprimento chega a 4.771 mm.

Já a traseira ficou mais leve e elegante e ganhou estilo próprio. As lanternas invadem as laterais, a parte inferior possui um friso cromado e a saída de escape é dupla. O novo design destaca o forte caimento entre o teto e a traseira, deixando o sedã com perfil baixo.

De equipamentos tecnológicos, a nova geração do Passat conta com Emergency City Break (ECB), uma evolução dos sistemas de controle de velocidade e distância, no qual avisa o motorista em caso de perigo iminente. Segundo a Volkswagen, o sistema pode até parar automaticamente o carro em velocidades abaixo de 30 km/h.

Além do ECB, o novo Passat traz o XDS (bloqueio diferencial transversal), que corrige uma eventual derrapagam por falta de aderência das rodas dianteiras. Já o park Assist II, opcional, estaciona o veículo em vagas menores, ajuda a sair delas e estaciona de ré perpendicularmente. Há, ainda, um detector de fadiga, que avisa o motorista em caso de desatenção. O pacote de segurança inclui também monitoramento dos pneus, freios ABS, seis airbags e faróis bixenônio direcionais.

Por dentro, os assentos foram redesenhados e ganharam nova forração e o console ganhou novo layout. O sistema de infotainment conta com tela touch e pode vir com GPS sistema de navegação opcional. De série, o Passat vem com partida por meio de botão, rádio CD Player com Bluetooth, ar-condicionado dual-zone, função auto-hold, teto solar e sensores de chuva e de estacionamento.

Sob o capô, o motor TSi 2.0 16V, o mesmo do novo Jetta turbo, ganhou um intercooler mais eficiente e agora gera 211 cv de potência. O câmbio DSG é automatizado de seis velocidades, com dupla embreagem.

A versão sedã tem preço de R$ 106.700 enquanto que a Variant custa R$ 113.130 reais.


Novo Jetta Mecânico - Semelhanças entre Jetta e Fox


Acho que a marca fez inúmeras alterações para “emagrecer” o carro para reduzir seu preço de entrada e brigar em um segmento totalmente dominado pelo Corolla e Civic, que terá nova geração ainda nesse ano. E foi exatamente essa questão que levantei com dois amigos que procuram um novo sedã para substituir seus antigos carros. Um é proprietário de um Civic 2010 e o outro de uma Zafira 2004.

O primeiro, empresário, casado e com duas filhas adolescentes, se apaixonou pela novidade e disse que trocaria facilmente seu carro pelo Jetta: pelo espaço interno e principalmente pelo porta-malas, já que gosta de viajar e reclama da capacidade do porta-malas do Civic. Ele também gostou da lista de equipamentos oferecidos e o design, mais arrojado com os novos faróis. Rasgou elogios ao desenho da traseira e das lanternas, que lembram as do Audi A4.

Já o outro amigo, que tem as mesmas características do anterior, mas com apenas uma filha de um ano de idade, prefere o antigo. Em sua busca por um novo carro percorreu várias concessionárias e concluiu: “Prefiro dar um pouco mais por um Hyundai Azera que vem mais completo e com um acabamento melhor”. Justamente os detalhes de acabamento o decepcionaram.

Design Global

Diversos são os comentários sobre a semelhança do desenho do Jetta e do Fox. Desculpem-me os contras, mas a necessidade do mercado é essa. Sempre reclamamos do porquê de alguns modelos apenas serem vendidos na Europa ou em outros países. Com um cenário cada vez mais globalizado, as montadoras estão desenvolvendo produtos que possam atender mais mercados. E o que eu acho mais bacana dessas semelhanças é que deixam os traços marcantes por onde passam. Vejam as fotos que comparam os faróis e lanternas do Jetta e do Fox à noite e percebam que por onde passam deixam a marca de um Volkswagen.
Assista ao Vídeo da avaliação do novo Jetta pela Revista Auto Estorte

quinta-feira, 19 de maio de 2011

TESTE GOL POWER - Hatch apresenta grandes qualidades

Iniciamos aqui o teste com o Compacto mais vendido do Brasil, na versão top de Linha. O modelo em teste se trata de uma véculo 2011/2011 com os principais opcionais Trio elétrico e Arcondicionado. Acompanhe conosco este teste Realizado pelo BLOG WR e saiba as principais qualidades do compacto.

Compra/Concessionária
Adquirido na Concessionária Carbel na cidade de Belo Horizonte/MG, o veículo foi entregue conforme o combinado, em impecável estado de limpeza e os "brindes" tapetes, polimento, licheirinha, cheveiro.  A entrega técnica desta Concessionária é de tal referencia pois nos explicou datalhes de funcionamento, sistema flex, itens de segurança, acionamento de alarme, funcionalidades, enfim, nota 10 para a equipe da entrega técnica da mesma.

Primeira impressão
Ao entrar no veículo e sair da concessionária, é notória a superioridade em acabamento dos seus principais concorrentes. A qualidade empregada em materiais como painel, forro de porta, os Banco (lindos), vão de portas e tudo aquilo que está ao nossos olhos é impressionante o cuidado, mesmo se tratando de plastico rígido empregado, a qualidade de acabamento onde não existem rebarbas e sensação de toque é uma ótima impressão. Por se tratar de uma veículo "popular" mas no preço não tem nada. Os principais itens de série a serem destacados internamente são as luzes de cortesia nos quebra-sol, luz de cortesia para os passageiros traseiros, regulagem de altura e profundidade da coluna de direção, farol de neblina dianteiro, acabamentos cromados que dão um toque de requinte ao compacto, farol e lanterna escurecidos, acabamento preto fosco na coluna de porta, aerofolio, entre outro itens que diferencia ele dos demais veículos. Ao sair pude sentir o motor 1.6 que veio do Golf, sem empolgar mas entrega uma desempenho muito satisfatório o Hatch. A suspensão com calibragem mais firme também faz com que o motorista aprecie uma condução mais esportiva. Ao sair da concessionário o veículo apresentava um ruido na suspensão dianteira, parecido como se algo estivesse solto, mas foi levado à oficina da concessionária e imediatamente resolvido.

No Transito
No carregado transito de Belo Horizonte pude observar a excelente vedação acústica do veículo, e juntamente com os 6 alto falantes que vem com o sistema de som (opcional) do veículo quase não se escuta o que se passa do lado de fora. A eficiencia do Ar Condicionado também é notória mantendo o clima interno agradavel conforme regulagem do motorista. Também a macies que as teclas de acionamento demostram um padrão superior hoje visto em seus concorrentes, encontrado somente em modelos de categorias superior. Os banco são confortáveis e muito bonito, embora aparenta ser de dificil limpesa futura. A posição de dirigir é facilmente encontrada com a regulagem de altura e profundidade da coluna de direção, ajuste dos bancos também em altura. Este é uma item que a Volkswagen precisa padronizar, depois que andamos em Polo, Fox com a regulagem milimétrica de altura, o Gol não possui isso, a regulagem é feita através de uma alavanda que eleva o banco conforme movimenta-se o corpo, nada prático.

Gostei também do painel de instrumento, de facil leitura e bonito. O computador de Bordo fez falda, deveria ser de série nesta versão.

Continuaremos em breve, até mais

William Pimentel

Novo Jetta Manual - Ser bom é suficiente?

Eu já havia testado o Jetta automático (nas versões de 120 e de 200 cv), mas faltava o contato com o modelo de câmbio manual. Como já havia ocorrido nas outras vezes, o carro agrada. O câmbio manual tem engates bons, a alavanca é curta (padrão VW) e a relação de marchas agrada. Ele aproveita bem a potência gerada pelo motor (que não é muita, diga-se). O torque, por outro lado, agrada, e o Jetta consegue ser ágil. Esse motor 2.0 realmente tem essa qualidade: como no Golf, transmite sensação de esperteza, e só mostra suas limitações se o motorista quiser explorar muito o acelerador. Resumindo, nas situações do dia a dia o Jetta vai bem.

Mas a questão é que a maioria dos sedãs médios também vai muito bem. O Jetta é bom, mas será que isso é suficiente? Tomo por base o Civic. O sedã da Honda tem ótima dirigibilidade, uma direção mais rápida que a do Jetta, além de respostas mais eficientes do motor, mesmo sendo 1.8. O câmbio do Jetta é bom; o do Civic é ótimo. O Jetta tem rodar mais macio, é verdade, mas o Honda é mais firme, e tem suspensão independente atrás. No VW, ela está presente apenas no TSI (2.0 turbo). Mais uma vez, no dia a dia isso não faz diferença, mas o Civic tem limite de aderência superior em curvas. Em última análise, é mais seguro.

O painel digital do Honda dá um banho no do VW. Que por sua vez devolve a lavada por causa da tela touch screen. E repete a lavada na capacidade do porta-malas. Mas perde por ter garantia de apenas um ano. Nessa categoria, o padrão são três anos – no mínimo.

Por que eu estou falando de Civic? Porque ele continua a ser a referência da categoria. Na apresentação do Peugeot 408, no início do ano, os engenheiros da empresa francesa deixaram claro que haviam comprado um Honda só para dissecação. Ele era o target.

O curioso é isso: os carros novos estão medindo forças com um sedã prestes a ser substituído – e ainda perdem dele em muitos quesitos. O Civic está aí desde 2006. Conclusão? Preste atenção no… Renault Fluence.

Novo Jetta Manual - Motor e espaço


No confronto realizado por Autoesporte na edição de abril, o Jetta automático não se saiu muito bem diante dos concorrentes Peugeot 408 e Renault Fluence. Um dos fatores que pesou na decisão foi o motor 2.0 que tem 120 cv de potência e 18,4 kgfm de torque (com etanol) ante 151 cv e 22 kgfm do 408 e 143 cv e 20,3 kgfm, do Fluence.

Combinado à transmissão manual, o motor do VW trabalha melhor. Consegue levar o sedã a 100 km/h em 11,7 segundos, em vez dos 12 s requisitados pelo irmão sem pedal de embreagem. Mas a diferença é pequena e não consegue amenizar a falta que o propulsor 2.5 ou o 2.0 turbo fazem ao Jetta. A boa notícia é que os engates são precisos e macios e o “convite” à troca das marchas aparece sempre na hora certa. A suspensão também está bem acertada, garante boa dirigibilidade com seu ajuste firminho e não chega a causar desconforto em pisos irregulares.

Mas se tem um aspecto em que o Jetta bate os rivais franceses é o espaço no porta-malas. São 536 litros para acomodar bagagem, ante 523 l do 408 e 530 do Fluence. E é possível acessar o compartimento a partir de uma passagem atrás do encosto do assento central traseiro. Para os dois passageiros dos bancos de trás (sim, porque um quinto ficaria totalmente desconfortável), acomodar pernas e ombros é fácil. A altura do teto também não oferece riscos aos mais altos. Só é estranho haver um único “porta-revista” e atrás do encosto do banco do passageiro.

Para mostrar os porta-trecos disponíveis no Jetta, montamos uma pequena galeria. Há uma boa oferta de nichos para quem gosta de espalhar coisas pelo automóvel.
Dois porta-copos e um compartimento com tampa ajudam a acomodar os pertences dos passageiros

Um pouco escondido, esse nicho só comporta objetos pequenos

Próximo ao retrovisor, fica em local de fácil acesso

O espaço aqui é limitado. As revistas, por exemplo, só cabem deitadas


O manual tem espaço reservado no local, que ainda pode ser refrigerado e traz cabo para conexão USB

Para quem viaja atrás, dois porta-copos estão disponíveis ao rebater o encosto do assento central

Dois nichos dividem lugar com a tomada e os comandos para travar e destravar as portas



E já que o assunto é espaço, como vocês acham que ficará o segmento de sedãs médios com tantas novidades? Você prefere o estilo francês dos concorrentes citados aqui ou o japonês, que pode ser visto no renovado Toyota Corolla e no novo Civic, que chega entre o fim do ano e o começo de 2012 com preço estimado em R$ 70 mil?

Novo Jetta Manual - Bluetooth e Sensor de estacionamento

Não sou jornalista especializado em carros, portanto minha análise é de alguém que dirige e presta atenção nos detalhes. Mas o que posso, sim, afirmar é que gostei muito do que vi (e dirigi). E até arrisco dizer que esse é o primeiro carro que dirijo no Quarentena que eu compraria.

Achei o carro com suspensão muito macia, respostas rápidas e freios excelentes. Gostei do câmbio manual também. Os engates são precisos. E é importante lembrar dos itens de segurança que equipam o carro, como freios ABS e quatro airbags.

Além disso, pareei com muita facilidade meu celular (um iPhone 4) com o sistema bluetooth do Jetta, e olha que gagdets da Apple costumam ser temperamentais em relação ao bluetooth. E como bem afirmou Marco Rossi, o assistente de estacionamento é realmente muito bom, indicando na tela de LCD a distância que ainda falta para atingir um anteparo e emitindo avisos sonoros para reforçar a atenção do motorista.


Novo Audi A6 Avant 2012

Nova geração da perua é mais leve e aposta em tecnologia

Novo Audi A6 Avant rotomou visual mais conservadorA Audi revelou hoje a nova geração da versão perua do A6. Com mudanças visuais e de motorização, o novo A6 Avant tem a tecnologia como sua principal característica. A começar pela carroceria, feita com 20% de suas partes em alumínio, para garantir maior leveza e melhor desempenho. Com 70 kg a menos que a geração anterior, a perua também traz um visual mais conservador, adotando linhas mais “executivas” tanto na dianteira quanto na traseira. Seu preço inicial na Europa é de 40.850 euros (cerca de R$ 90 mil).

São seis opções de motorização para o público europeu, todas com injeção direta de combustível e potências que vão de 177 cv até 313 cv. A Audi reforça que isso não significou um aumento de consumo, já que as versões do novo A6 Avant rodam, em média, 20 km/l – uma redução de 18% em relação à geranção anterior. As opções de câmbio são manual de seis velocidades ou automática de sete, além da tração integral Quattro como opcional.

Lanternas e luzes de led são opcionaisO interior do A6 Avant também foi retrabalhado, e traz como principal atrativo o sistema multimídia Audi Connect, que permite conexão com a internet através de uma parceria feita com o Google. Entre os serviços oferecidos estão busca de pontos de interesse por voz, conexão wi-fi para todos os ocupantes, além de informações em tempo real sobre trânsito e o tradicional controle do sistema de áudio.

O A6 Avant tem espaço de carga para até 565 litros e vem equipado com sistema start & stop, assitência eletônica de mudança de faixa, assistência de visão de pedestres à noite, entre outras.
Sistema Audi Connect é aposta da marca para entreter os passageiros e auxiliar o motorista

sábado, 14 de maio de 2011

NOVO JETTA - Modelo Antigo x Modelo Novo - Diferenças em Detalhes...

Motor ruim, câmbio manual bom, câmbio automático ruim, o acabamento piorou, o carro perdeu status. Essas foram algumas das constatações que eu li nos últimos posts desse tão polêmico Jetta. Mas afinal, piorou ou melhorou?
Para responder a essa pergunta, aproveitei o domingo de dia das mães (e portanto o almoço em família) para pedir a ajuda de familiares que são especialistas no assunto. Eles me ajudaram a olhar cada detalhe do novo Jetta para, assim, chegarmos a uma conclusão: vale ou não a pena comprar a nova geração?

Fizeram parte desse time de “experts” meu avô Joaquim, que trabalhou na Volkswagen por mais de 25 anos, meu tio Álvaro, engenheiro, dono de uma empresa de teste de motores e de um Jetta 2.5 ano 2008, além do Décio, engenheiro da Mercedes-Benz do Brasil. É isso que dá ter família no ABC!

Com jurados a postos, que comece a disputa:

Jetta 2.0 manual X Jetta 2.5 Automático

Antes de começar a olhar os carros em detalhes, é bom deixar claro que temos a consciência de que estamos analisando carros de níveis diferentes. O ideal seria comparar o Jetta 2.5 com o Jetta TSi, de 200 cavalos. Porém, esse 2.0 condiz mais com o preço que meu tio pagou em seu Jetta quando o comprou em 2008, algo entre R$ 70 a 75 mil reais, e não R$ 89.520,00, que é o valor do TSi.
Motor

Começando pela polêmica do motor, é óbvio que o 2.5 é superior ao 2.0. Afinal, são 120 cv do 2.0 contra 170 cv do 2.5. Isso fica muito evidente na hora que você dirige os dois carros, um após o outro. “Tenho a sensação que o 2.5 não tem limite, fica sempre pedindo mais”, disse meu tio Álvaro. “Mas também não achei o 2.0 ruim, tem boas retomadas e não me decepcionou”. Outro ponto: se você quer esportividade com o Jetta e não quer pagar R$ 90 mil pelo TSi, vá de câmbio manual.



Design externo

Quando fizemos as fotos no lançamento do Jetta na edição 551 (abril), tive a nítida sensação que preferia o design do Jetta anterior. De certa forma ainda prefiro, acho a frente dele mais marcante, com cara de Jetta, e não com a cara de todos os modelos da VW. Mas olhando para os dois, fica evidente que o novo Jetta faz o projeto do anterior ficar velho. Um detalhe interessante visto pelo Décio: eles diminuiram muito o uso de cromados no carro, principalmente na frente, talvez uma alternativa para reduzir custos de fabricação. Os pneus e as rodas também são diferentes. O Jetta só vem com o 225/45 aro 17 na versao TSi, essa versão 2.0 tem 205/55 aro 16.

Espaço interno

Aqui existe uma disputa entre requinte e os novos gadgets. Em questão de acabamento, é muito fácil de notar a diminuição de custos, a começar pelos bancos e portas, que antes eram todas revestidas em couro, e agora dão lugar ao couro sintético, mais barato. Veja um detalhe interessante nas portas: enquanto o 2.5 era inteiro revestido de couro, o novo Jetta tem couro sintético apenas na parte onde o motorista pode apoiar o cotovelo, o resto é todo com plástico. Segundo o Décio, isso acontece porque eles priorizaram o uso do material mais caro apenas em lugares onde o motorista e seus ocupantes supostamente tem contato do corpo com o carro. No resto, baixar custos! Meu tio Álvaro gostou que a alavanca de ajuste dos bancos foi mantida intacta no novo projeto.

No banco de trás, o novo Jetta ganhou um pouco mais de espaço, mas acabou perdendo o duto de ar-condicionado. O rebatimento dos bancos é agora pelo porta-malas e não mais perto do encosto.

No painel, a disputa fica mais acirrada. Enquanto o volante perdeu o couro e ganhou couro sintético, os botões são mais modernos e o quadro de instrumentos ficou mais bonito. Contrariando o resto do combate, o

painel do novo tem acabamento melhor, com espuma por baixo do material que o reveste, deixando o tato mais agradável. E é aqui também que o novo dá um banho no anterior. Sensor de estacionamento, tela de LCD e novamente botões mais modernos fazem a diferença – todas as mudanças foram aprovadas pelo dono do Jetta 2008.
Olhamos porta-malas e cofre do motor, e veio a constatação: aquele velho ditado “o que os olhos não

vêem o coração não sente” foi levado à risca pela VW. No porta-malas, o corte de gastos é claro, começando pela tampa que perdeu o revestimento, o trinco que perdeu o acabamento e o plástico que deu lugar às redinhas. A tampa decepciona, mas as novas redinhas não desagradaram os engenheiros.

Quanto ao cofre do motor: o novo Jetta tem varetinha que segura a tampa do capô aberto do novo, enquanto no antigo havia um sistema com suspensão a ar. O motor diminuiu, e a bateria que antes era revestida de plástico agora é envolvida por feltro. Outro detalhe interessante é a tampa, que antes não tinha revestimento e agora tem, para abafar o som do motor. Afinal, o 2.0 é mais ruidoso enquanto o 2.5, além de trabalhar mais folgado, ainda tem um assovio dos cinco cilindros muito bom de se ouvir.
Dirigibilidade

Eu cheguei com o novo para o almoço e meu tio com o antigo. Na troca dos motoristas, meu tio gostou do novo motor e a posição do câmbio agradou, assim como a posição de dirigir. Eu achei que Jetta novo tem

a suspensão mais dura e isso melhora a dirigibilidade, porém ele perde no conforto. O banco de couro é mais confortável modelo anterior. O antigo motor 2.5, bem, é um show à parte…
O Jetta perdeu em requinte e conforto, mas ganhou em preço, e continua sendo um carrão. Se você é dono de um Jetta, sentimos muito, você está tão órfão quanto meu tio Álvaro, que não quer gastar 90 mil no TSi e que vai ter seu 2.5 desvalorizado. Se você é dono de um Civic ou Corolla, parabéns, acabou de entrar nessa

faixa de preço um carro muito legal, e que deve sim deixar essa outra disputa (a pelo seu bolso) muito mais acirrada

Audi divulga imagens da produção do R8 e-tron

O superesportivo é o primeiro modelo totalmente elétrico da marca; veja vídeo

Com lançamento na Europa previsto para 2012, o R8 tem potência de mais de 317 cv A Audi está oferecendo uma espiada no Audi R8 e-tron. Ela divulgou imagens e vídeo mostrando como o superesportivo elétrico é montado. O primeiro modelo totalmente elétrico da marca está sendo produzido na cidade alemã Neckarsulm e tem lançamento previsto para 2012, somente para o mercado europeu.

As peças são feitas de aluminio e a bateria é de íon-lítio, com capacidade de 53 kWhNo total, o R8 e-tron pesa 1.600 kg e suas peças são feitas de alumínio, pesando em torno de 200 kg. O modelo tem motores individuais para cada uma das rodas, abastecidos pela energia fornecida por uma bateria de íon-lítio. Sua potência é de mais de 317 cv e tem 45,8 kgfm de torque. O R8 vai de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos, de acordo com a Audi. A bateria do elétrico tem capacidade para 53 kWh.

sábado, 7 de maio de 2011

NOVO JETTA Manual - Cambio bom, posição Ruim


Como inaugurei esta Quarentena com o Jetta de câmbio automático, vou me ater à análise do câmbio manual desta nova versão. Pra começar, ele conversa muito melhor com o acanhado motor 2.0 do que a moderna caixa automática de seis marchas. Tem bons engates e permite retomadas de velocidade com razoável agilidade.

O problema é que um sedã do porte do Jetta pede câmbio automático. Não é boa coisa ter de optar pelo câmbio manual pela falta de harmonia entre o automático e o motor. Tive a nítida sensação, inclusive, que o console central do Jetta foi projetado para receber apenas o câmbio automático.

Sim, toda a ergonomia foi pensada para abrigar um automático, na minha opinião. Prova disso é que a alavanca da transmissão manual fica numa posição muito elevada. O certo seria um pouco mais baixa e recuada. Mas aí o braço bateria no porta-objetos central e até na aba lateral do encosto. Para trocar as marchas, o motorista é obrigado a manter o antebraço muito elevado, o que tira o prazer de cambiar. Quanto ao pedal de embreagem, acho que poderia ter curso um pouco menor

NOVO JETTA - Bom de estacionar e rodar na cidade

Sempre gostei do modelo anterior do Jetta pelo desenho e acabamento despojado em relação aos concorrentes. E ele continua assim. Não mudou muita coisa por dentro – mantiveram até as luzes vermelhas dos botões. Achei que o acabamento deixou a desejar, com plástico no painel e interior das portas, mas o sistema de som com sensores de estacionamento me fez esquecer esses detalhes. O sistema é muito bom, totalmente funcional.

Para dirigir, não precisei mexer muito no banco: achei ótima a regulagem entre o banco do motorista, volante e pedais. E ao deixar o estacionamento da editora e enfrentar as ruas esburacadas da cidade, continuei confortável. Gostei da boa dirigibilidade e comportamento da suspensão. Me impressionei, também, com o espaço interno e conforto do banco de trás.

A única coisa que senti falta foi da “cavalaria” que o motor do modelo anterior carregava. Mas isso não é uma reclamação, pois esse 2.0 vai muito bem, inclusive para o meu bolso. Ainda pretendo dirigir o TSI para sentir a boa e “velha” arrancada do Jetta 2.5.

E como sou um designer, aqui vai a minha opinião sobre o visual: os traços do novo Jetta ficaram ótimos, principalmente quando olhamos pela lateral e traseira. Só a frente que achei parecida demais com Fox e Gol, o que não acho agradável para quem compra um carro num valor muito acima dos dois, como muitos também já comentaram aqui.

Fonte: BLOG AUTO ESPORTE